Se tivesse pouco tempo de vida, qual seria o último sonho que realizaria?

Jaque_Barbosa Poeira Estelar.

A história de Katie Kirkpatrick é de 2005, mas um tamanho exemplo de coragem e vontade de viver nunca está desatualizado. Mesmo tendo sido diagnosticada com um tumor inoperável e terminal, ela não desistiu do sonho de casar com o homem da sua vida.

Tudo começou em 2002, quando Katie ainda vivia o final da adolescência. Saber que tinha um tumor no cérebro foi uma notícia muito difícil, mas ela continuou estudando e perseguindo seus objetivos. Até que um ano depois, outro tumor, desta vez inoperável e terminal, a atacou em uma das artérias junto ao pulmão.

Mesmo sabendo que tinha pouco tempo de vida, Katie resolveu usá-lo para realizar o seu sonho de se casar com o homem que amava. Cinco dias depois de tê-lo feito, ela acabou falecendo. Mas nos deixou o exemplo de que desistir da vida não é uma opção, mesmo que lhe reste muito pouco dela.

Essa história foi registrada em uma série de fotos tocante:

Nick, o noivo de 23 anos, poucos dias antes do casamento, esperando pelo final de mais uma sessão de quimioterapia.

Foi em 15 de janeiro de 2005, com 21 anos, que Katie cumpriu um dos seus grandes sonhos: três anos depois de uma luta intensa contra o câncer, ela casou com Nick Godwin, em Hazel Park, Michigan, nos Estados Unidos. A cerimônia e a festa do casamento contaram com um ‘convidado’ inusitado – o tubo de oxigênio que a ajudava a se manter de pé.

O vestido teve de ser ajustado várias vezes, devido a constante perda de peso da noiva.

Os pais do noivo, orgulhosos por verem o filho casar com a mulher por quem se apaixonou ainda menino.

Nick e os amigos cantando pra Katie, agora em uma cadeira de rodas.

Em alguns momentos da festa, Katie teve de sentar para descansar e recuperar o fôlego. As dores a impediam de ficar de pé durante muito tempo.

Infelizmente, cinco dias depois, Katie partiu. Mas com certeza toda a sua vontade de viver deixou marcas que irão ficar na lembrança dos seus amigos e familiares para sempre. Mesmo podendo se render a dor e não sair da cama, ela arranjou forças para realizar um sonho – força que muita gente saudável não consegue encontrar.