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Mark Post, biólogo da Universidade de Masstritch, Holanda, está chamando a atenção por ter criado pela primeira vez uma carne artificial, que foi apresentada em forma de hambúrguer. O objetivo é diminuir a produção de gado de corte, a matança de animais e o impacto ambiental.
O sabor, dizem os especialistas que a provaram em Londres no início do mês, está próximo do da carne de vaca, mas o aspecto era um pouco diferente: a cor branca da carne levou Mark Post a utilizar ingredientes naturais, como açafrão ou suco de beterraba, para a tornar mais atrativa.
Esta carne artificial é feita usando células estaminais de vaca, que são cultivadas com nutrientes e soluções químicas promotoras de crescimento, o que dá origem a milhões de novas células. Aí elas formam pequenas tiras de músculo, que são unidas, ficando maiores e formando uma pasta, que é depois congelada e descongelada, pronta a servir. Veja a apresentação desta inovação polêmica:
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O biólogo revelou que o projeto levou cinco anos a ser concluído e custou mais de 250 mil euros, perto de 760 mil reais. Para um simples hambúrguer de 140 gramas, foram necessárias 20 mil tiras de músculo.
Os dois corajosos degustadores aprovaram a criação da equipe de Post.
A falta de sangue é um dos motivos pelos quais ela acaba por não ter o aspecto apetitoso de uma carne vermelha. O biólogo responsável pelo trabalho acredita que, em 10 ou talvez 20 anos, esta carne de laboratório pode chegar às prateleiras dos supermercados.
Segundo informações, uma célula-tronco de vaca poderá gerar, no futuro, 20.000 toneladas de carne, o bastante para produzir 175 milhões de hambúrgueres – quantidade que exige hoje, pelos métodos naturais, o abate de mais de 440 mil vacas.
O sonho do criador é conseguir algum dia igualar o preço do seu hambúrguer – que hoje custa a bagatela de R$ 750 mil! – com o de um hamburguer natural, numa realidade na qual pequenas fazendas urbanas transformarão a produção artificial de carne em algo caseiro e ecológico. A carne real, que segundo especialistas tende a ficar mais cara a cada ano, ficaria somente para ocasiões especiais.
O resultado agrada aqueles que são contra a matança de animais para alimentação, mas também preocupa por se tratar de mais um alimento artificial que pode vir a ser inserido na nossa dieta. E você, o que pensa do assunto? Deixe nos comentários.
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