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Ao longo dos anos, diversas espécies desaparecem do planeta, principalmente aquelas consideradas raras. Animais extintos ou em processo de extinção somem da fauna de todo o mundo por diferentes motivos, mas os maiores deles são causados pelos humanos, como a caça predatória e a destruição dos habitats naturais.
Alterações climáticas, desastres ambientais, doenças desconhecidas ou ataques de predadores são algumas das ameaças naturais que os animais sofrem e que também podem levar à extinção. Mas é importante pontuar que nenhuma delas realmente é tão destrutiva quanto a ação dos homens.
Essa lista feita pela Revista SuperInteressante serve para recordar o passado, mas também pra alertar para o futuro. Veja 15 animais que foram extintos ao longo de 250 anos e nunca mais voltarão a viver entre nós:
Popularmente conhecido como lobo ou tigre da Tasmânia, esses animais tinham como principal característica as costas listradas. Habitavam a Austrália e a Nova Guiné e acabaram sendo extintos, em 1936, por causa da caça. Outros motivos que contribuíram para seu desaparecimento foram a ocupação humana e o contágio de doenças. Eram os maiores marsupiais carnívoros dos tempos modernos.
O bandicoot-pés-de-porco era um marsupial originário do interior da Austrália. Desapareceu na década de 1950, mas a causa da extinção permanece indefinida: segundo relatos dos próprios habitantes, o animal já era raro mesmo antes da colonização europeia. Ele tinha as patas compridas e finas e cascos parecidos com os dos porcos (daí vem seu nome) nas dianteiras.
Também chamado de Nestor productus, o Norfolk Kaka era uma ave natural da Ilha Norfolk, na Austrália. Foi extinto durante o século XIX em razão da caça. O animal também tinha o bico comprido e curvado, bem maior do que o de outras espécies.
O rinoceronte negro do oeste africano é o animal mais recentemente extinto desta lista. Em 2011, esta subespécie desapareceu de seu habitat. Consegue adivinhar o motivo? A caça predatória, que o tinha como alvo desde o início do século XX. Foi avistado pela última vez no Camarões, em 2006.
O tigre-do-cáspio habitava o Curdistão, a China, o Irã, o Afeganistão e a Turquia. Conhecido como tigre-persa, foi dizimado pela caça predatória. Desapareceu definitivamente nos anos 1960, mas no século XIX o Império Russo já tinha determinado a sua matança, para tornar a região mais colonizável. Durante o inverno, sua pelagem da região da barriga e do pescoço crescia de forma mais acelerada para protegê-lo do frio.
O antílope-azul desapareceu no século XIX, aproximadamente no ano de 1800. Os principais motivos foram a tomada de seu habitat natural por agricultores e a caça dos colonizadores europeus na savana da África do Sul, onde ele vivia. Recebeu esse nome por causa da pelagem azul-acinzentada.
Mamífero de grandes dimensões, a foca-monge podia ultrapassar os dois metros de comprimento. Habitava o mar do Caribe e era cobiçada por pescadores, que se interessavam por sua pele e gordura. Em razão da ideia de que ela ameaçava a conservação dos bancos de peixe, sua caça se intensificou e, em 1932, ela foi extinta.
Quagga, ou apenas quaga, era uma subspécie da zebra-da-planície. Suas listras existiam em uma única parte do corpo: a metade de cima, da frente. Habitava a África do Sul e desapareceu, por conta da caça. A última foto de uma quagga selvagem foi tirada em 1870 e, em 1883, morreu a última mantida em cativeiro.
O periquito-das-Seychelles pertencia a família dos papagaios e foi extinto no começo do século XX, em 1906. Acredita-se que a principal causa de seu desaparecimento definitivo foi a perseguição que sofreu de agricultores e de proprietários de plantações de cocos.
O Wallaby-rabo-de-prego-crescente viveu na Austrália. Do tamanho de uma lebre, ele era o menor Wallaby-rabo-de-prego. O animal foi extinto no ano de 1956 por causa do aumento da população de raposas vermelhas. De acordo com relatos da época, ele era bastante recluso e costumava fugir da presença humana.
Originário da Austrália, o Wallaby-toolache era considerado a espécie de canguru mais elegante. Sua presença era muito comum até o ano de 1910. Mas, com a chegada dos colonizadores europeus, passou a ser caçado por causa de sua pele. Entrou oficialmente em extinção em 1943.
O dugongo-de-steller, ou vaca-marinha-de-steller, era um mamífero marinho que habitava o Oceano Pacífico, principalmente o mar de Bering. De hábitos alimentares herbívoros, vivia em águas frias e profundas. Foi extinto em 1768 devido à caça promovida pelos colonizadores, interessados em comercializar sua carne.
O cervo-de-schomburgk habitava a Tailândia. Andava sempre em pequenos rebanhos e não frequentava áreas de vegetação cerrada. Foi extinto em 1932 como consequência da caça descomedida, mas seu último exemplar morreu em cativeiro seis anos depois. Relatos contam que ainda existem alguns espécimes no Laos, mas não existe nenhuma confirmação científica sobre este fato.
Descoberto no final do século XIX, o bilby-pequeno acabou sendo extinto nos anos 1950. Ele era caçado por outros animais, como raposas e gatos, e competia com coelhos por alimentos. Natural da Austrália, ele pertencia ao grupo dos bandicoots.
O emu-negro habitava a ilha australiana King Island. Ele era a menor ave dentre todos os emus e era dono de uma plumagem mais escura. Foi extinto no ano de 1805 graças aos incêndios e a caça realizados pelos colonizadores. Os últimos espécimes morreram em 1822, num cativeiro de Paris.
Apesar de algumas espécies terem sido extintas por motivos adversos, saber que os humanos foram responsáveis pela extinção várias delas é muito triste e nos faz refletir se realmente somos mesmo tão racionais como dizemos ser.
*Essa lista foi feita pela revista Super Interessante.
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