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François-Ghislain Morillion e Sébastien Kopp são franceses, amigos de longa data e partilhavam um desejo comum: viajar e conhecer projetos de sustentabilidade feitos por empresas espalhadas pelo mundo. O que encontraram pelo caminho os desiludiu e a pergunta chegou: “o que podemos fazer pra mudar esse cenário?”. Perdidos de amores pela floresta amazônica, eles decidiram criar os primeiros tênis sustentáveis do planeta.
O objetivo era juntar três coisas: moda, comércio justo e ecologia. Pra isso era preciso que a marca respeitasse os valores da natureza e trabalhasse com ela (ao invés de se aproveitar dela), apoiasse os pequenos produtores e a criação de emprego e, claro, conseguisse produtos visualmente atrativos. Assim nasceu a marca de calçado francesa Veja, corria o ano de 2004.
Desde aí, os tênis da marca são 100% produzidos no Brasil, dos campos do nordeste brasileiro para as prateleiras das lojas europeias. O algodão é colhido por uma cooperativa de pequenos agricultores no Ceará, uma das regiões mais pobres e vulneráveis do nosso país, a um preço justo (65% acima do preço de mercado mundial), beneficiando diretamente as famílias; a borracha utilizada pra sola dos sapatos é comprada a seringueiros na Amazônia, por um valor também estável e não sujeito a variações de mercado, incentivando a luta contra o desmatamento; e o couro é curtido a partir de vegetais, reduzindo a poluição nas águas do curtume.
No vídeo abaixo, pode ver como funciona o processo de extração da borracha diretamente das seringueiras da Amazônia (as únicas no mundo que crescem selvagens).
[youtube_sc url=”http://www.youtube.com/watch?v=QFWUQKE2YKg&hd=1″]
A melhor notícia? Se até aqui os tênis eram produzidos no Brasil mas vendidos lá fora, a partir de agora eles podem ser comprados dentro do nosso país. Assim nasce a Vert (que significa Verde) e que promete manter os padrões sociais e ambientais da sua parceira na França, a Veja. Os criadores chamam a isso “desobediência comercial”, já que vai contra o sistema instalado, que não raras vezes garante o lucro à custa dos direitos dos trabalhadores.
Reduzindo a cadeia de produção, é possível remunerar justamente quem trabalha, com as consequências sociais que daí advêm, e manter um modelo de negócios sustentável. Essa forma de encarar o comércio levou a marca a ser premiada por publicações como o jornal The Guardian e ou a revista Vogue e a expor em alguns dos mais conceituados palcos europeus.
Selecionamos algumas imagens que ilustram o impacto positivo da marca no sertão brasileiro e alguns modelos dos tênis, masculino e femininos.
À esquerda, um seringueiro trabalhando na extração de borracha e à direita o algodão agroecológico.
Assinalando o lançamento, a Vert está fazendo frete grátis pra todo o país – é de aproveitar. Pra saber mais sobre o conceito, ver vídeos e fotos, acesse o site aqui.
A chegada da Vert ao Brasil foi motivo pra um vídeo divertido durante o lançamento, em São Paulo. Dá uma olhada:
[youtube_sc url=”http://www.youtube.com/watch?v=YoYBLpjjS44&hd=1″]
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