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Se uma imagem vale mais que mil palavras, então quanto valem (e quanto significam) os famigerados selfies nas redes sociais? É isso que o projeto de visualização de dados SelfieCity quer descobrir, por meio da análise de mais de 3 mil fotos tiradas nas cidades de Banguecoque, Berlim, Moscou, Nova York e São Paulo.
A pesquisa foi coordenada por Lev Manovich, Doutor em Cultura e Arte Digital, junto com uma equipe igualmente qualificada, com várias perguntas em mente, como: o selfie era uma moda passageira ou ele representa uma nova tendência substancial de como criar e compartilhar fotos? É um meio de auto-expressão, uma ferramenta de auto-promoção ou um grito de atenção? E há alguma diferença cultural na forma como as pessoas em diferentes países produzem seus selfies?
Alguns parâmetros de estudo foram: idade, gênero, posição da foto, inclinação da cabeça, se está de olho ou boca abertos ou fechados, usando óculos, ou expressando calma, raiva ou felicidade.
Veja o painel (se você clicar em alguns desse parâmetros, as imagens mudam de acordo com sua escolha):
As fotos estão em constante fase de análise, pois há sempre novas sendo cadastradas. Mas já foi possível algumas conclusões interessantes:
– As pessoas tiram menos selfies do que você pensa. De acordo com dados da SelfieCity, apenas 3 % a 5 % das 300 mil coletadas são tidas como selfies.
– Mulheres tiram mais selfies que os homens, em todas as cidades estudadas. A discrepância foi maior em Moscou, porém, em todos os locais estudados, os homens que fazem selfie, em média, têm mais de 30 anos.
– Mulheres fazem poses mais expressivas, especialmente em São Paulo, incluindo poses sensuais. Em média, a inclinação da cabeça no selfie de uma mulher é 150% maior que a dos homens (média de 12,8° de inclinação, contra 8,2° nos homens). Isso significa que as mulheres, em sua maioria, tiram as fotos segurando a câmera acima de sua cabeça. Em São Paulo, a inclinação é de 16,9°!
– No geral, as pessoas que fazem selfie são mais jovens, com idade média de 23,7 anos de idade.
– As pessoas são mais felizes em São Paulo e Banguecoque e mais miseráveis em Moscou. Na análise, fotos de sorriso aparecem em grande quantidade em Baguecoque e SP, já em Moscou esse número foi mais baixo.
Como foi coletado os dados:
Veja alguns selfies:
São Paulo
Moscou
Nova York
Berlim
Banguecoque
O mais interessante é você mesmo entrar na SelfieCity e navegar pelos dados e informações apresentados. Com certeza, encontrará outras dezenas de conclusões. O que fica muito claro é que o selfie ainda vai durar muito tempo e, enquanto ele ocorre, acaba externando desejos, anseios, pedidos de atenção, auto-promoção ou tudo isso junto.
Análise original feita por John Brownlee no site FastCoDesign e complementada pela equipe do Hypeness.
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