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Um dos assuntos mais falados atualmente, e com razão, é o assédio que as mulheres sofrem diariamente. Cansadas, resolveram agir e partir pra cima contra isso com todas as forças, seja por meio de campanhas online ou até mesmo enfrentando os homens que as assediam.
O burburinho ficou ainda maior após a divulgação de dados do SIPS/Ipea (Sistema de Indicadores de Percepção Social) que apontam: 58% dos entrevistados responderam que “se as mulheres soubessem se comportar, haveria menos estupros”. Quando a questão é se “casos de violência dentro de casa devem ser discutidos somente entre os membros da família”, 63% concordaram, total ou parcialmente.
Isso nos faz refletir ainda mais sobre o perfil do brasileiro, e principalmente brasileira, que sofria calada até então. Mais da metade da população concorda como uma frase como esta – “se usam roupas que mostram o corpo, merecem ser atacadas” -, o que é assustador e reflete uma sociedade ainda machista, até mesmo por parte das próprias mulheres.
Porém, sabemos que o problema não está somente desse lado do globo. O assédio nas ruas é então o foco do trabalho de street art Stop Telling Women to Smile (“Pare de falar para as mulheres sorrirem”), elaborado por Tatyana Fazlalizadeh em 2012, no Brooklyn. Cada vez mais famoso, por motivos óbvios, o projeto – apoiado pelo WAM! (Women, Action & the Media) – consiste em retratos femininos reais, com mulheres que conversaram com Tatyana sobre suas experiências nada agradáveis no que diz respeito a assédio.
A ideia se espalhou e agora é itinerante, com muitas cidades e mulheres participando junto. Segundo palavras da própria autora, “este projeto leva as vozes das mulheres, e rostos, às rua – criando uma presença ousada para as mulheres em um ambiente muitas vezes feito para que elas se sintam desconfortáveis e inseguras”.
Os postêres e textos ficam marcados não só nas ruas, como em todas as mulheres que se sentem atacadas diariamente de maneira verbal e física. Difícil não concordar com a campanha quando você sabe que qualquer amiga sua já foi encoxada no metrô e nunca pediu por isso. Dá uma olhada nas imagens abaixo (com tradução livre):
“As mulheres não te devem seu tempo ou conversa”.
“As mulheres não estão na rua para seu entretenimento”.
“Meu nome não é ‘bebê’, ”baixinha’, ‘sexy’, ‘querida’, ‘fofura’, ‘gatinha’…”.
“Pare de falar para as mulheres sorrirem”.
“Minha roupa não é um convite”.
“Você não tem direitos sobre meu espaço”.
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