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Estima-se que uma casa padrão classe média, com até 4 pessoas, possa vir a consumir anualmente até 35 mil kwh e emitir até 16 mil Kg de CO2. A solução do problema depende muito da conscientização das pessoas, mas também de inovações tecnológicas. Uma incrível solução que procura conciliar esses dois fatores é a CasaE, a primeira casa de eficiência energética do país.
Com 400 m2, a residência localizada na Avenida Vicente Rao, zona sul da cidade de São Paulo, foi inaugurada no segundo semestre do ano passado pela multinacional alemã BASF. É a décima casa com essa proposta no mundo e a primeira em clima tropical.
Embora a construção de uma casa sustentável seja até 30% mais cara hoje do que uma casa sem essa característica, a gerente de sustentabilidade da BASF, Flávia Tozatto, diz que a ideia da CasaE é justamente estimular a demanda das pessoas e, com isso, permitir que haja uma produção em escala, barateando os preços.
Eis algumas das inovações do projeto:
– Por mais incrível que possa parecer, em vez de tijolos de concreto, a estrutura de toda a casa consiste de blocos de poliestireno expandido encaixáveis – em outras palavras, isopor. Por ser mais leve, o tijolo de isopor é mais sustentável pois diminui o uso de 50% de ferragens e de 35% de cimento, sem contar o fato de ser um excelente isolante térmico;
– Pisos drenantes e permeáveis no estacionamento evitam o acúmulo de água na superfície;
– O projeto paisagístico conta com 35 espécies nativas da cidade de São Paulo antes da urbanização, algumas em extinção. A irrigação, inclusive, é feita com a água da chuva que é recolhida por meio dos pisos drenantes;
– Para reduzir o uso de ar condicionado e de aquecedor, as paredes dos quartos contam com micro-cápsulas de parafina que são misturadas ao gesso ou argamassa. Se está muito quente, ela se liquefaz e impede que o calor entre; à noite, ela volta para o estado sólido jogando calor para dentro do ambiente;
– A casa é equipada com placas solares e fotovoltaicas. Juntas, elas são capazes de gerar parte da energia consumida. Além disso, a iluminação da cozinha, assim como de todos os outros ambientes, é feita com LEDs equipados com sensores de presença;
Além de toda a tecnologia envolvida, a casa conta ainda com uma decoração funcional, graças a uma parceria com a Leroy Merlin. O quarto do casal, por exemplo, possui bancadas que se estendem da estrutura da cama e podem ser usadas como estação de trabalho.
Segundo Flávia Tozatto, o objetivo do projeto é apresentar alternativas sustentáveis ao mercado de construção. “O método construtivo atual consome 40% da energia global e contribui em 30% com a emissão global de gases de efeito estufa”.
Mais de 4 mil pessoas já visitaram o espaço, entre estudantes e profissionais. A visita é gratuita e monitorada, mas deve ser agendada com antecedência pelo e-mail casae@basf.com.
Crédito das Fotos: Rodrigo Albuquerque
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