Arte

A arte criativa e versátil do coletivo israelense Broken Fingaz

13 • 08 • 2014 às 04:40
Atualizada em 13 • 08 • 2014 às 08:13
Brunella Nunes
Brunella Nunes Jornalista por completo e absoluto amor a causa, Brunella vive em São Paulo, essa cidade louca que é palco de boa parte de suas histórias. Tem paixão e formação em artes, além de se interessar por ciência, tecnologia, sustentabilidade e outras cositas más. Escreve sobre inovação, cultura, viagem, comportamento e o que mais der na telha.

As ruas ganham um toque original de cor e vida pelas mãos do coletivo Broken Fingaz, de Haifa, Israel. O grupo tem tradição na arte e foi formado em 2001 por quatro membros, Deso, Kip, Tant e Unga.

Com início na técnica do graffiti, eles expandiram seus conhecimentos para muralismo, ilustração e animação, com traços únicos, cheios de detalhes e uma pegada meio trash. Passaram a pintar os muros do mundo todo e atualmente postam suas aventuras no blog oficial.

Deso, Kip, Tant e Unga dizem não ter qualquer mensagem política nos seus trabalhos, já que utilizam a arte como um escape desse território muito politizado que é Israel. A inspiração vem do misticismo, da astrologia, de filmes de terror, dos posters das décadas de 60 e 70 e mesmo dos países que visitam. O curioso é que essa mistura se expressa tão bem em graffiti quanto em vídeo, pintura ou mesmo música.

Em julho deste ano, o grupo lançou o novo zine erótico ‘Sex Picnic’, na MEN Gallery, em Londres. Antes, participou de algumas exposições em Tel Aviv e Haifa. No mês de janeiro, os Broken Fingaz estiveram em vários lugares do Brasil, como no Rio de Janeiro, onde pintaram o muro de um hostel.

Segundo eles, foi difícil conquistar a cidade natal, já que os muros duram poucos dias pintados antes de serem apagados. Apesar disso ser uma “vergonha para a cidade”, fica fácil conquistar outros territórios sem se apegar aos trabalhos, vaidade que grafiteiros se privam de ter desde sempre.

BFC
O artista INSA criou esse gif muito bacana com uma das obras do crew.

Outra tradição do coletivo é a de não mostrar o rosto e só utilizar apelidos onde quer que apareçam, seguindo o estilo ‘Banksy’ de ser. A arte de rua continua ilegal em muitos países, tornando a atividade ainda mais desafiadora, contestadora e efêmera.

Dá uma olhada em alguns dos trabalhos desses quatro artistas:

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Abaixo você confere um stop motion com a produção de um dos graffitis:

Broken Fingaz -Graffiti Stop Motion from Broken Fingaz on Vimeo

Os desenhos do grupo podem ser acompanhados também no Facebook.

Todas as fotos © Broken Fingaz Crew

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