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A Europa é conhecida por sua arquitetura antiga e preservada, seu ar bucólico e ruas limpas. Em Milão, capital da moda italiana, não poderia ser diferente. Extremamente charmosa, ainda mais no outono, com aquele clima frio e árvores de cores quentes, a cidade tem entre seus encantos pequenas entradinhas para extensas vielas, arquitetura maravilhosa, um ar vintage e moderno sem igual, vitrines tentadoras e gastronomia indispensável.
Apesar de ser uma cidade grande, destaca-se por seu ar de cidade pequena; o movimento é grande, de carros, motos, vespas, bicicletas e pessoas impecavelmente vestidas indo e vindo o tempo todo, especialmente na região central da cidade, mas as ruazinhas de pedras que você encontra entre os edifícios são imperdíveis e incontáveis. Uma das coisas que nos chamou a atenção foram as lojas de antiguidades, especialmente valiosas, muito fáceis de se encontrar nos bairros de Brera e Garibaldi.
A dica é: não deixe de andar a pé. Não é difícil caminhar pela cidade e dessa maneira dá pra observar tudo o que há de bacana ao redor, observar os vários artistas de rua, parar despretensiosamente para tomar um autêntico gelatto italiano, comer um pedaço de pizza ou uma macarronada da mamma na companhia de uma dose de vinho ou de Limoncello (licor de limão típico da região), conferir mil e uma vitrines bacanas ou dar um passeio de bike, disponível nos pontos pagos na rua. É legal também optar pelo bonde ao invés do metrô, já que ele atravessa boa parte da cidade e é uma coisa que não temos por aqui.
Confira abaixo 10 pontos imperdíveis da cidade:
1. O teto do Duomo
A catedral de Duomo, construída em 1386, é espetacular desde sua origem até sua formação, localização privilegiada e arquitetura impressionante. Composta por 136 pontas de mármore, a igreja gótica se destaca por sua tamanha complexidade, que ao vivo chega a ser surreal. O mais interessante da catedral está no 10º andar, onde fica o topo da igreja. Pelo preço de sete euros, com direito a elevador, é possível andar, literalmente, no teto e observar a cidade toda e os detalhes absurdos que compõem a obra.
2. 10Corso Como
A primeira informação que se tem ao entrar na loja é: “não pode tirar fotos”, dito por uma das vendedoras com ar de top model. O paraíso do design é parada obrigatória para quem é apaixonado por arte, moda e afins. A 10 Corso Como é realmente encantadora com seu ar futurista, seja na parte destinada a roupas e acessórios, na galeria de arte, no restaurante, no jardim ou no piso superior onde se reúnem itens valiosos de Andy Warhol, Keith Haring e outros artistas incríveis. É lá onde se reúne a galera mais estilosa da cidade, com certeza, especialmente em lançamentos de coleções especiais.
Fotos: Reprodução/10 Corso Como
3. O bairro Brera
O charmoso bairro boêmio fica próximo ao centro da cidade e tem aquela aura vintage pairando sobre as ruas, os edifícios e o modo de vida. Por meio de vielinhas é possível descobrir o por quê é tão bacana morar lá, já que é divertido, descontraído e cheio de coisas legais para se fazer, como uma espécie de Vila Madalena paulistana. Lojas de design, antiguidades, galerias de arte, cafés e barzinhos compõem as ruas mais bacanas da cidade. A Pinacoteca de Brera reúne um precioso acervo de obras renascentistas e a Igreja Santa Maria del Carmine.
O refeitório do Convento dos Dominicanos, anexo à igreja Santa Maria delle Grazie, guarda um dos grandes tesouros da humanidade: a pintura original “A Última Ceia”, de Leonardo Da Vinci. É necessário adquirir ingressos e passar por diversas barreiras até se chegar ao ponto principal, onde não é possível tirar fotos. O local, considerado um dos mais belos de Milão, é de autoria de Guiniforte Solare e Bramante.
5. Via Montenapoleone
Você pode não ter dinheiro nem pra comprar uma agulha nas lojas das grifes mais caras e renomadas do mundo, mas para olhar não paga nada. A rua Montenapoleone reserva um grande número de marcas consagradas no mundo fashion, como Versace e Giorgio Armani, em lojas exuberantes que são bonitas de se ver e visitar, mesmo que seja só por curiosidade.
Clássico na rota turística, o castelo é ótimo para um passeio e encanta por sua estrutura imponente. No castelo Sforzesco, no charmoso bairro Brera, reinou a família Visconti entre os anos de 1360 e 1370. Após conflitos, o espaço foi ampliado e ganhou a atual forma, passando por restaurações entre o final do século 19 e início do século 20. O local virou um espaço para arquivos, pinacoteca, museus e bibliotecas, que pode ser visitado.
Se você gosta de gatos, saiba que no pátio há uma colônia de gatos, cuidada por voluntários. Para esticar o passeio, não deixe de ir ao Parco Sempione, parque ao estilo inglês logo atrás do castelo que fica ainda mais charmoso no outono.
7. Parque Sempione
Após atravessar o Castelo Sforzesco, você já tem uma visão incrível do Parque Sempione, certamente um dos mais belos de Milão. No outono, fica mais lindo ainda, com as folhas não mais verdes e o sol fraco iluminando as que ainda não caíram das árvores. Próximo ao parque existe o aquário da cidade, num prédio incrível com uma estátua de Posídon, considerado deus supremo do mar pela mitologia grega, logo na entrada.
Um dos ícones de Milão é o edifício Bosco Verticale, destaque em diversas mídias mundo afora por conta de seu design inovador, composto por mil plantas, divididas entre os andares, formando uma verdadeira floresta vertical. Ao lado do parque “Giardini de Porta Nuova”, as duas torres planejadas por Stefano Boeri integram o ambiente verde, regenerando a biodiversidade urbana.
Foto: blogautoplanet
9. Galleria Vittorio Emanuelle II
Ao lado do Duomo, a galeria é um dos pontos turísticos mais importantes da cidade. É nela onde tem o famoso mosaico de um touro no chão, do qual inúmeros turistas fazem a simpatia de dar uma volta 360º sob o testículo do animal, costume feito para trazer sorte aos que acreditam. A arquitetura maravilhosa toma conta do local, repleto de lojas e restaurantes, onde é ideal olhar para cima pra se ter uma noção maior do que é a arte feita por mãos humanas antigamente.
10. Navigli
Este é um ponto contraditório de Milão. Ao chegar na região de Navigli, que parece incrível nas fotos vistas pela internet, nos deparamos com uma parte da cidade bem degradada, pixada e suja. A região é cortada por um canal que divide bares e restaurantes, mas que está, atualmente, seco e com bastante sujeira. Ou seja, o que poderia ser agradável já não parece mais. De qualquer forma, é interessante dar um passeio por uma região diferente da cidade, e, na sorte, pode estar melhor em outras fases.
Todas as fotos © Brunella Nunes para o Hypeness
*Viagem à convite da Pirelli.
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