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Mais um ano chega ao fim deixando de presente muitas inovações. Durante o ano de 2014, tivemos o prazer de mostrar aqui no Hypeness muitas ideias criativas, projetos inovadores e atitudes inspiradoras que surgiram para melhorar de alguma forma a vida das pessoas. Para homenagear os melhores trabalhos que passaram por aqui durante esse ano, criamos o Prêmio Hypeness de Inovação. Reunimos o time, analisamos os resultados, fizemos votações e chegamos aos nomes que passaram por aqui durante esse ano e que mais merecem destaque. Eis os selecionados:
Um dos casos de empreendedorismo mais inspiradores que passaram por aqui em 2014. Não há dúvidas de que a coxinha é o salgado mais popular do Brasil. E com tantos brasileiros ávidos por essa massinha frita recheada com frango, ganha dinheiro quem tiver visão empreendedora e criatividade. É o caso da capixaba Lorena de Carvalho, de apenas 22 anos, que hoje fatura mais de R$ 600 mil todos os meses vendendo coxinhas a R$ 1 real.
Com um investimento de R$ 60 mil, Lorena e sua família deram início, em 2011, ao Zé Coxinha, uma lanchonete que vende copos com mini-coxinhas. O copo contendo 15 delas sai por R$ 1, valor justo para o consumidor e que rende até 16% de lucro à empresária.
Em um mundo onde 30% dos vegetarianos vive 10 anos a mais e tem 32% menos chances de ter doenças cardíacas que os comedores de carne, iniciativas como essa merecem todo o sucesso que vêm tendo. Por isso, o “açougue vegetariano” que quer te provar que dá comer muito bem sim, mesmo sem carne, ganhou espaço entre as 3 melhores ideias de negócios que passaram por aqui em 2014.
Juntos, eles apresentam ideias que substituem as carnes comuns. O time de Jaap Korteweg promove sua própria linha de produtos desenvolvidos com uma preocupação com a textura, o sabor e o aroma, sempre com foco na composição que, graças à matéria prima utilizada, torna-se saudável e nutritiva.
Na França, um chef que é o oitavo agricultor de tremoço da sua geração, decidiu inovar na cozinha e abriu um restaurante vegetariano bem diferente. No Vegetarian Butcher, cuja loja conceito fica em Haia, na Holanda, Jaap Korteweg dedica-se a redefinir a indústria de alimentos junto com Niko Koffeman, político dos direitos dos animais, Marco Westamaas, chefe de cozinha, e uma equipe dedicada à Revolução Vegetariana.
Você provavelmente já customizou algum curativo ou mesmo gesso em alguma parte do corpo imobilizada, mas o que você provavelmente nunca imaginou é que esse insight poderia render uma ideia milionária. A jovem Kiowa Kavovit já teve uma visão diferente: ela criou uma marca de curativos que podem ser decorados e customizados, e a ideia já lhe rendeu seu primeiro milhão.
A história começou quando a garota, de apenas 6 anos na época, apresentou sua ideia o programa “Shark Tank”, um reality show do canal ABC no qual empreendedores apresentam suas ideias e empresas a um grupo de investidores, que decide se querem ou não investir no projeto. Kiowa foi ao programa e apresentou o Boo Boo Goo – um curativo líquido à prova d’água que pode ser customizadol. Ela e seu pai ganharam uma oferta de US$ 100.000, e venderam também 25% da empresa para um dos investidores.
O Boo Boo Goo é um protetor inovador que “pinta” um curativo na pele da pessoa, evitando assim aqueles curativos que descolam toda hora. Além do formato ser inovador, ele vem disponível em várias cores e é amigo do ambiente. Para chegar na fórmula final, ela contou com ajuda dos especialistas Dr. John Kennedy, Dr. Curtis Jones, e Dr. Craig Dyar, além de seu pai, Andrew Kavovit, um dos maiores incentivadores da ideia.
Atualmente os chineses do Shenzhen Huashi Future Parking Equipment estão em vias de realizar seu grande projeto: um ônibus túnel, que passa por cima dos carros, sem atrapalhar o tráfego. Batizado de Land Air Bus, o veículo- parecido com um vagão de metrô – carrega os passageiros na parte superior e, como tem o formato de um arco, os carros podem passar tranquilamente por debaixo dele.
Além de diminuir o trânsito nas avenidas e ruas em aproximadamente 30%, o transporte é projetado para ser ecofriendly, utilizando painéis solares e elétricos para locomoção, o que acaba poupando até 860 toneladas de combustível por ano, ou seja, acaba poupando 2.640 toneladas de CO2 de ir parar na atmosfera. A rapidez na construção do percurso também impressiona: em apenas um ano dá para entregar 40 km de via, diferente de um metrô, que leva até três anos ou mais para ficar pronto. Além disso, a obra tem custo de até 10% a menos.
Com seis metros de largura e quatro metros de altura, divididos em quatro vagões, o ônibus chega a uma velocidade de 60 km/h, mas viaja, em média, a 40 km/h e comporta até 1.200 pessoas. Seu tamanho faz com que ele ocupe duas pistas, e carros de até dois metros de altura podem passar por baixo.
E se você pudesse ter um fotógrafo particular onde quer que fosse? E se os ângulos das fotos fossem além do ângulo do selfie? O Nixie é um conceito ambicioso que une as ideias de câmera fotográfica, drone e bracelete. Um dos finalistas do projeto Make It Wearable (“Torne vestível”, em português), realizado pela Intel, o projeto permite revolucionar a forma com que você tira fotos, seja em momentos tranquilos ou durante as mais diversas aventuras.
O drone possui hélices flexíveis, que podem ser presas ao pulso. No centro, uma câmera está pronta para tirar fotos em alta definição, e sincronizá-las com o smartphone, assim que o gadget se soltar e voar. No ar, imagens são capturadas dos mais inusitados ângulos, rendendo resultados incríveis e, ao finalizar as fotos, o drone volta como um bumerangue, prendendo-se novamente ao pulso.
As pequenas fazendas produzem frutas e vegetais com qualidade, porém, em quantidade limitada. Por outro lado, grandes fazendas produzem em grande quantidade, mas nem sempre com a qualidade ideal (principalmente devido ao uso de agrotóxicos). Depois de a humanidade passar séculos pensando em como otimizar a agricultura, um estudioso das plantas, em parceria com a GE Reports, conseguiu chegar à solução perfeita para produzir em quantidade sem pecar na qualidade. O segredo? Tecnologia.
No leste do Japão, Shigeharu Shimamura transformou uma antiga fábrica de semicondutores em uma verdadeira indústria de alfaces. Do tamanho de meio campo de futebol, a fazenda high tech é capaz de produzir até 10 mil cabeças de alface por dia, gastando menos água e com uma porcentagem de perda 40% menor. Para isso, foi preciso trocar a plantação horizontal por prateleiras e a luz solar por lâmpadas LED inteligentes. “Eu sabia como plantar bons vegetais de forma biológica e eu queria integrar esse conhecimento à tecnologia”, disse Shimamura.
As alfaces são plantadas em 18 racks que têm 15 andares cada um. Elas são irrigadas de forma inteligente e a fazenda usa apenas 1% da quantidade de água normalmente empregada em plantações. O sistema criado conta com mais de 17 mil lâmpadas LED e permite que a planta desenvolva mais do que o dobro de minerais e vitaminas do que em uma plantação comum.
Utilizando um material industrial e frio como o arame, o italiano Edoardo Tresoldi cria imponentesesculturas feitas a mão. “Com essas figuras que nascem do arame, eu tento capturar a relação entre o corpo humano e o espaço“, afirma o artista, que já expôs em diversas regiões da Itália e também nos Estados Unidos.
As esculturas de Edoardo Tresoldi, instaladas em locais que vão de lajes a decks em praias, são como fantasmas em uma fotografia e recuperam emoções e momentos de uma forma inovadora e tocante.
Enquanto o conflito na faixa de Gaza parece não encontrar o caminho da paz, artistas locais se mobilizam através da arte. A fumaça de explosões vista em algumas imagens de guerra na Palestina ganhou um toque de criatividade e foi transformada em outras figuras, por meio de desenhos feitos por Tawfik Gebreel, Bushra Shanan e Belal Khaled.
As sobreposições respondem às crises no país e procuram enviar uma mensagem humanitária universal, com o uso de símbolos de esperança e outros desenhos, que prestam homenagem aos mortos durante o conflito, à resistência e rebeldia. Sabe quando ficamos olhando as nuvens em busca de figuras? A ideia partiu disso, seguindo os contornos exatos das fumaças. Só que, neste caso, a busca por conforto e até uma certa fantasia é ainda maior, servindo como um refúgio em meio à guerra e um grito de esperança.
Nós aqui do Hypeness somos apaixonados por arte na pele, e em 2014 tivemos a chance de dar visibilidade para o trabalho de diversos artistas. Foi difícil escolher somente um deles para receber essa homenagem de fim de ano, mas enfim decidimos pelo brasileiro João Chavez, cujo post foi um dos mais curtidos na temática de arte na pele desse ano.
Os traços são finos, certeiros e elegantes, criando figuras e formas geométricas que contornam o corpo. O mineiro atualmente tatua em São Paulo, no estúdio Tattoo You SP. Apaixonado por ilustração, Chavez trabalha com tatuagem desde 2003 e, desde então, vem desenvolvendo e aperfeiçoando seu estilo. Inspirado nas linhas orientais e no tribal moderno, as artes geralmente trazem padronagem de formas, dotwork e muita tinta preta. Em algumas das peças, o tatuador usa inclusive a modalidade freehand, que dispensa decalques.
Com certeza um dos ensaios mais polêmios e tocantes que passou aqui pelo Hypeness em 2014. Tudo começou em 2008, quando a fotógrafa russa Irina Popova foi desafiada a criar um ensaio sobre sentimentos. Vagueando pelas ruas de São Petersburgo em busca de inspiração, esbarrou em Lilya, visivelmente embriagada, que transportava consigo um carrinho de bebê. Lá dentro ia a filha, Asfina.
A mulher, que Popova viria a saber depois, estava há vários anos dependente das drogas, acabou por convidar a fotógrafa a conhecer o apartamento e o namorado com o qual o partilhava. Pasha, também viciado, é pai de Asfina. Assim nascia o que viria a ser o livro “Another Family”.
Durante várias semanas, Popova captou de forma crua, mas fiel, a realidade dentro daquelas quatro paredes. O apartamento confuso e barulhento, as festas lotadas, os pais dormindo pelos cantos e sob o efeito das drogas e a pequena Asfina, crescendo no meio do caos
As fotógrafas Carol Beckwith e Angela Fisher possuem uma vivência de mais de 30 anos do registro de cerimônias, rituais e cotidiano de povos tribais africanos, o que fez com que suas imagens refletissem uma longa e profunda relação de respeito com os costumes e as pessoas dessas tribos, especialmente a Dinkas, no Sudão.
Contemplar essas imagens é como se abríssemos uma janela ao passado, observando traços de uma cultura rica e fascinante de um povo lindo, que preza pelo costume de seus ancestrais como forma de olhar para o futuro, nos deixando admirados e torcendo para que essas tribos nunca desapareçam, pois com certeza temos muito o que aprender com eles
O movimento do corpo e sua manifestação como expressão artística vem sendo mostrado de formas impensáveis, como no ensaio que um fotógrafo fez com pessoas banhadas em cinza – relembre aqui. Este efeito é produzido também pelo francês Ludovic Florent, que retratou bailarinos dançando, na série Poussière d’étoiles (“Pó de Estrela”), com um detalhe aumentando a carga dramática da coreografia: a areia envolta em seus corpos.
As coreografias são executadas pelos bailarinos de forma intensa, mas muito harmoniosa. Em alguns casos eles mesmos jogam o pó na hora da coreografia, ou então ficam com a areia já no corpo para quando se mexerem provocar um efeito fantástico.
Enquanto alguns reclamam dos apartamentos, que estão cada vez menores, outros buscam soluções para fugir do aluguel, do financiamento e da moradia fixa. Com muita criatividade e bom gosto, Andrew e Gabriella Morrison construíram uma casa sobre rodas que contém tudo o que precisam para viver e que traz quase todas as comodidades de uma casa comum.
Batizada de Morrisons hOMe, a pequena casa tem uma cozinha completa, um pequeno banheiro, um canto para o sofá, sala de estar, mesa de escritório e refeição e um quarto, com direito a cama de casal e tudo, que fica no mezanino, área cujo acesso se dá por meio de uma escada. Fazendo ouso inteligente dos pequenos espaços e de móveis, o casal conseguiu acomodar todo os seus pertences essenciais e unir as vantagens de locomoção de uma casa móvel ao conforto de uma casa fixa.
A Morrisons hOMe foi construída em apenas 4 meses e, com todos os móveis e eletrodomésticos, custou US$ 33 mil para ser construída – praticamente a metade do investimento necessário para se ter um pequeno apartamento ou uma casa comum.
Apresentado pela Touchjet na CES deste ano, o TouchPico é um dispositivo Android com wi-fi que projeta imagens transformando qualquer superfície plana em uma tela interativa. Para que isso aconteça, o que o aparelho faz é projetar uma tela de 80 polegadas em qualquer parede que você aponte.
O TouchPico vem com uma caneta stylus com a ponta clicky que serve como toque do dispositivo. Funciona assim: quando você encosta a caneta na parede, é enviado um sinal infravermelho para o projetor, que registra seu clique. Ou seja, atenção, porque o movimento não acontece se você tocar a parede com o dedo.
Em demonstrações feitas por Slava Solonitsyn, da Touchjet, o TouchPico foi testado em vários aplicativos Android com suas principais funcionalidades: como quadro branco, como dispositivo para apresentação de slides ou, simplesmente, como uma tela grande para jogar Fruit Ninja.
Lily Born conseguiu financiamento através do Kickstarter para produzir um modelo de caneca muito especial: ela tem perninhas que fazem com que a caneca entorne com mais dificuldade. Mas existe um pequeno detalhe nessa história: Lily tem apenas 11 anos e teve a ideia para ajudar seu avô, doente de Parkinson.
De forma totalmente empírica, Lily percebeu que poderia conseguir fazer com que seu avô segurasse com mais firmeza a caneca – ela começou por usar copos e canecas da própria casa, juntando-os com plásticos maleáveis, e assim fez nascer o Kangaroo Cups.
Alguma vez imaginou ter uma nuvem particular na sua sala? Provavelmente não, mas essa é a proposta da Cloud, uma incrível nuvem interativa, criada pelo designer Richard Clarkson, que pode provocar raios e trovões quando você quiser – Tio Victor, do Castelo Rá-tim-bum, aprovaria.
Além de funcionar como uma luminária com múltiplas possibilidades de cores, a Cloud é também capaz de reproduzir músicas de outros dipositivos, via Bluetooth, e de interagir com o ambiente, o que é feito por meio de sensores de movimento e microfones. O projeto, baseado na plataforma Arduino, é especialmente interessante por imitar tempestades conforme o movimento das mãos, além de funcionar como um belo objeto de decoração.
Para simular os raios e tocar música, ela conta com alto-falantes que ficam escondidos por trás dessas fibras sintéticas que simulam algodão (as lâmpadas de LED coloridas responsáveis pelos efeitos visuais ficam aí também). Sensores de movimento percebem quando tem alguém perto e criam relâmpagos sinistros!
Formada por nada menos que 31 containers, esta casa localizada em Graceville, na Austrália, é um belo exemplo de como o estilo industrial pode ser usado para tornar um local moderno e, ao mesmo tempo, aconchegante. Os 560 metros quadrados construídos abrigam 4 suítes, uma biblioteca, um escritório, sala de ginástica e uma piscina. A obra e toda a decoração do espaço foram pensados por Todd Miller, doZeilgerBuild, e a obra foi executada em pouco mais de 5 meses. Além do aço dos containers, está presente na casa a madeira – tudo com muita luz natural vinda das janelas abertas no aço.
Na parte externa lateral e no interior da casa, o uso do graffiti é uma constante. As pinturas de rua estão sempre presentes em containers que ficam em portos e a ideia de trazer este elemento para a casa torna o material mais realista e garante à construção um ar moderno e descontraído. A textura do metal e a madeira juntas compõe uma identidade única ao espaço, que com certeza é uma fonte de inspiração.
Não há coisa melhor do que ter um lar para chamar de seu. Pode ser comprado, alugado, um quarto, um porão ou até mesmo um canto da casa, mas é ali que se espelha a sua alma, com tudo o que você gosta, pensado pra agradar ninguém mais, ninguém menos do que você mesmo.
O apartamento do publicitário Piu Afonseca é exatamente assim, a cara dele. Tudo ali remete aos seus gostos e a sua personalidade, o que não deixa de agradar os amigos e quem mais entre por ali. Apaixonado por São Paulo, ele mora no bairro do Brooklin há quatro anos e tornou seu espaço de 78 m² num lugar aconchegante, urbano, moderno e incrivelmente descolado, cheio de detalhes interessantes, como a parede revestida com o autêntico piso padrão de calçada, visto em diversas partes da cidade – só que no chão! -, ou até mesmo a presença de um tampo de bueiro, presente de uma amiga.
A mesa de som no meio da sala não nega o gosto de Piu por música, que faz as honras de DJ aos amigos no apelidado “apêbalada“, por conta das inúmeras noitadas feitas ali. Um contêiner no meio do apartamento abriga uma cama feita com paletes, fazendo o papel de “lounge”, com direito a futon e home theater pra galera descansar. Claro que, segundo ele, muita gente já confundiu a casa com um bar, não acreditando que alguém, de fato, viva naquele endereço tão criativo e cheio de vida. Para completar, não poderia faltar uma torneira de chopp e uma rede deliciosa no meio da sala. Os ambientes são totalmente interligados, facilitando o movimento nas festa e a interação do morador com os visitantes.
Quando uma comunidade se une, a esperança invade o lugar. Há 30 anos, Jon Bon Jovi é vocalista de uma das maiores bandas de rock do planeta. Porém, nos últimos anos, Bon Jovi tem cada vez mais voltado sua atenção para trabalhos menos glamurosos, de compreensão das necessidades dos menos afortunados residentes de New Jersey, Philadelphia e outros lugares.
O músico pesquisa formas de ajudar essas pessoas, e então trabalha com as comunidades para abrir novas instalações através de sua fundação, a JBJ Soul Foundation. Entre outros projetos que a fundação possui, nasceu o Soul Kitchen, ou “cozinha da alma”, em português, que consiste em um restaurante comunitário, onde os voluntários preparam a mesa e quem come por lá ajuda a alimentar os mais necessitados de cada comunidade, desde vizinhos, idosos ou famílias em necessidade.
Algo sensacional implantado no restaurante é que, ao final das refeições, cada um paga o que puder – pagando mais que a doação sugerida, você ajuda a alimentar outra pessoa. Ou, caso não possa pagar, pode trabalhar na cozinha em troca de uma refeição para você ou para a sua família.
Tudo o que é diferente chama a atenção, mas quando se trata de pessoas, é preciso saber o limite da curiosidade. O norte-americano Jonathan Novick tem 22 anos e possui um tipo de nanismo, o que faz com que ele seja muito menor do que qualquer outra pessoa. Sim, ele é um anão. E embora chame a atenção das pessoas no dia a dia, passa por situações que não são nada agradáveis.
Para mostrar como é a vida de um anão, Jonathan Novick, que atualmente mora em Nova York, usou uma pequena câmera acoplada ao corpo, que o permitiu gravar momentos de seu dia e como as pessoas o tratam. No vídeo, é possível ver diversas pessoas o xingando, dando risadas e até mesmo tirando fotos, como se ele fosse algum tipo de aberração.
[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=mD_PWU6K514″]
Além de ter a chance de ver o mundo como alguém que tem nanismo, o vídeo traz palavras tocantes de Novick. “A próxima vez que você encontrar alguém diferente de você, pense sobre como é seu dia a dia. Pense sobre todos os eventos que o levaram até lá e pense sobre seu dia – e sobre qual parte de seu dia você gostaria de estar”.
William Winslow tem 8 anos, e mesmo com a tenra idade já mostrou ser uma pessoa excepcional. Enquanto a maioria das crianças passa seu tempo livre brincando, este estudante da A.B. Combs Elementary School, em Raleigh, Carolina do Norte, EUA, tem um hobby mais filantrópico: ele luta contra a fome infantil em sua comunidade.
Tudo começou quando William ouviu falar dos “BackPack Buddies”, (algo como “Os Colegas de Mochilão”), um programa voltado para combate à fome de crianças. Os dados e informações sobre o problema de insegurança alimentar em sua comunidade o deixaram impressionado, o que resultou em um pedido aos amigos para trazer doações para o programa, ao invés de presentes, em sua festa de sete anos. A partir desse primeiro ato, surgiu então a “William’s Food Drive”, como ele chama, uma carrinha que angaria comida e que, em sua primeira edição, em fevereiro de 2013, levantou US $305 e1.400 quilos de alimentos.
Este ano, o menino foi mais ousado e quis expandir seu programa, contando com a parceria de quatro mercearias e um restaurante local. Com a ajuda de seus pais e cerca de 50 voluntários, William reuniu 3.335 quilos de alimentos e mais de US $3 mil em doações. O suficiente para manter, pelo menos, 16 crianças alimentadas por um ano inteiro.
Encontramos estereótipos em quase todas as esferas da vida e a distinção por gênero sexual é um dos casos mais evidentes. Mas por que obrigar as crianças a pensar do mesmo jeito? TOP-TOY é a maior cadeia de brinquedos do norte da Europa e quis acabar com as divisões, criando catálogos de gênero neutro, sem sugerir que certos brinquedos são somente para meninos ou meninas.
Os brinquedos, na verdade, são os mesmos – o que a TOP-TOY quer é que as crianças possam decidir com quais deles querem brincar. Se uma menina quer construir uma ponte para fazer corridas de carro, por que não? E se um menino quiser dar o leite para um bebê ou passar a ferro e tratar do jantar?
“Queremos que nossos catálogos reflitam a verdadeira forma de brincar de meninos e meninas, e não que apresentem uma visão estereotipada deles. Se tanto as meninas como os meninos na Suécia gostam de se divertir com uma cozinha de brinquedo, então queremos refletir esse padrão”, afirma o diretor de Marketing da TOP-TOY, Thomas Meng. A maioria dos pais reagiu com agrado, notando que todas as crianças ficam empolgadas com um novo brinquedo, independente do que ele seja.
Uma das formas mais eficientes de se aprender outro idioma é conversando com um nativo, mas aqui no Brasil, nem sempre é fácil ter contato com estrangeiros para que as pessoas possam praticar novas línguas. Pensando nisso, a agência FCB Brasil e a rede de ensino de idiomas CNA lançam em parceria o projeto Speaking Exchange, que une estudantes brasileiros da escola a americanos que vivem em lares destinados à terceira idade. Esse encontro é realizado por meio de uma ferramenta digital, que coloca os alunos da escola frente a frente com os americanos via videochat.
“A ideia do projeto Speaking Exchange é transformar vidas. Nossos alunos têm a oportunidade de praticar inglês com pessoas que estão dispostas a ouvir. Durante o bate-papo, eles transmitem informações e conceitos da vida que possuem no Brasil para idosos americanos, que muitas vezes sequer tiveram contato com algum brasileiro anteriormente”, explica a diretora de Marketing do CNA, Luciana Fortuna.
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A ferramenta desenvolvida exclusivamente para essa “integração intercontinental” permite aos alunos que escolham uma instituição cadastrada, junto com um tema de conversa sugerido pelo próprio sistema. Após o diálogo, um vídeo é gerado e arquivado em um canal privado no YouTube para que os professores possam avaliar o desenvolvimento do aluno. O projeto-piloto foi aplicado na unidade CNA Liberdade junto a Windsor Park Retirement Community, em Chicago (EUA).
Luke Aker é um cineasta residente na Flórida, Estados Unidos, que teve uma dificuldade igual à de muita gente: vender seu carro, um velhinho Nissan Maxima de 1996. O veículo não era fantástico, o seu estado de conservação também não, mas Aker teve uma ideia tão genial que rapidamente encontrou uma saída.
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O homem fez questão de dizer toda a verdade, desde os bancos de couro rasgados ao capô preso por uma cinta, em um comercial com ares de filme épico, em que o carro é tratado como a última maravilha do mercado automóvel. Citando Aker, como “uma menina feia, mas com uma personalidade incrível”.
Uma produção dramática e impressionante, ao som de Vivaldi e recorrendo ao humor – “um veículo que vai te levar do ponto A ao ponto B. Na maioria das vezes” – que levou a própria montadora a procurar o autor no Twitter pra lhe fazer uma oferta.
Luz elétrica, asfalto, água encanada, coleta de lixo e esgoto são serviços ainda precários na Vila Nova Esperança, em São Paulo. Mas isso não impediu que os moradores se organizassem para deixar essa realidade um pouquinho melhor, fazendo jus ao nome da comunidade. A favela existe desde 1960 e hoje são cerca de 600 famílias morando por ali. Para diminuir o lixo acumulado e evitar um possível despejo por parte do governo, em 2002 uma associação independente de moradores se mobilizou e criou uma horta comunitária no terreno. Logo, as pessoas pararam de jogar lixo no espaço e a ameaça de desapropriação foi afastada.
Como o tamanho da horta era limitado, no início era preciso colher as verduras para poder plantar mais. Porém, conforme a iniciativa dos moradores da Vila Nova Esperança ganha visibilidade, vão surgindo contribuições e parcerias. Recentemente, a Sabesp cedeu um terreno vizinho para que o cultivo seja ampliado junto com a construção de uma creche e um campinho de futebol. No momento, a associação busca recursos de empresas privadas para as obras poderem começar.
Tudo que sai da horta é compartilhado na comunidade. O plantio é feito em mutirões de até 50 pessoas, que acontecem periodicamente. Com a ampliação da área, a ideia é poder comercializar parte do volume colhido, gerando trabalho e renda para os moradores.
Essa iniciativa popular e positiva para transformar um cenário de tanta necessidade acabou recebendo reconhecimento oficial. Em 2014, o projeto da horta comunitária de Vila Nova Esperançaganhou o primeiro lugar na categoria Consolidação de Direitos Territoriais e Culturais do Prêmio Milton Santos, concedido pela Câmara Municipal de São Paulo.
Em breve, as famosas eurotrips, viagens feitas pelas principais cidades da Europa, vão ganhar um novo meio de transporte: as bikes. Isso porque uma megaciclovia, com mais de 70 mil km, irá integrar nada menos que 43 países, indo de Portugal a Moscou.
Chamado de EuroVelo, o projeto foi pensado e financiado pelo órgão de turismo sustentável da União Europeia, em parceria com a European Cyclists Federation, e tem até 2020 para ser finalizado. Ao todo, são 14 redes de ciclovias de longa distância especialmente planejadas para quem quer viajar de bicicleta. Ao longo das linhas será criada uma estrutura completa para atender o ciclista, com oficinas, lojas para aluguel de bicicletas, acomodação, áreas de descanso e até mesmo transporte alternativo para regiões que forem muito íngremes ou de difícil acesso.
Cada uma das rotas foi batizada com um nome relacionado à sua paisagem ou história. A mais extensa delas é a rota 14, ou “Cortina de Ferro“, nome dado em alusão à Guerra Fria. Ao longo de 10.400 km, passando 20 países, entre eles a Noruega, Rússia, Alemanha e Bulgária, a rota conecta diversos parques nacionais, monumentos, museus e atrações.
Algumas partes da EuroVelo já estão prontas e todas as informações atualizadas ficam disponíveis no site oficial do projeto. Fazer um mochilão de bike para Europa parece ser uma boa ideia? Comece já a economizar uma graninha e a preparar as pernas: em 2020, a EuroVelo tem tudo para ser incrível!
Você já sabe que a água é cerca de 70% do corpo humano. E que a população mundial cresce ano após ano, aumentando a demanda por recursos naturais. E que os efeitos do aquecimento global vêm sendo percebidos em vários locais do planeta. Isso sem contar regiões onde a água sempre foi um bem escasso.
Dada essa equação, criar novas fontes de água doce é uma questão que está na ordem do dia. E o WarkaWater é prova viva daquele famoso provérbio que diz que “a necessidade é a mãe da invenção”. Criado pelo arquiteto italiano Arturo Vittori, o WarkaWater é uma torre que capta o vapor da atmosfera e o transforma em água potável. Mas se engana quem está imaginando altas cifras e tecnologia de ponta.
A torre é construída sobre uma base feita em bambu ou talos de junco. Na parte interna, é forrada por uma malha plástica. Fibras de nylon e polipropileno captam gotículas de orvalho e, ao escorrer, a água fica armazenada em uma bacia na parte inferior da torre. Completando o conjunto, uma coroa de pequenos espelhos ajuda a manter as aves distantes para evitar contaminações.
A estrutura mede cerca de 9 metros, pesa em torno de 90 quilos e é toda modular, não sendo necessários andaimes ou equipamentos elétricos para colocá-la de pé. A estimativa é de que consiga coletar até 100 litros de água por dia.
Antigamente, quando alguém usava a expressão “debaixo da ponte”, logo vinham à nossa cabeça imagens de miséria e degradação. Mas muitas cidades têm dado exemplos de como transformar pontes e viadutos urbanos em espaços amigáveis para seus habitantes. E Zurique é uma delas.
Construído no século XIX, o Im Viadukt fica bem no meio da metrópole suíça. Por cima dele passa uma das principais linhas férreas da cidade. E, debaixo da ponte, uma inovadora galeria comercial a céu aberto vem desde 2010 atraindo mais e mais visitantes.
Boutiques, lojas de design, mercadinhos e uma boa variedade de pequenos restaurantes ocupam os arcos inferiores do viaduto. Ao invés de grandes marcas globais, os escolhidos para expor no local são empresas pequenas e criativas da região. O governo cobra preços acessíveis para o aluguel dos espaços e, em troca, os donos contribuem socialmente com a cidade. Uma das formas é contratando pessoas com mais dificuldades de encontrar colocação profissional, como portadores de deficiência e jovens desempregados.
Para que um relacionamento funcione por bastante tempo, dizem que não basta o amor: é preciso ter coisas em comum. E melhor ainda se esse interesse compartilhado for cerveja. É o caso de Elliee Bob Tupper, que já provaram 25 mil cervejas diferentes em 35 anos de relacionamento e viagens.
A cerveja escolhida para celebrar a marca foi a Tuppers’ 25k, da cervejaria Lost Rhino, uma cerveja especial com 7,9% de teor alcoólico.O que começou como uma brincadeira de um casal que gosta de viajar por aí experimentando cervejas se tornou um verdadeiro feito! Afinal, se fizermos as contas, 25 mil cervejas diferentes em 35 anos é o equivalente a duas por dia. Todos os dias.
A maioria das pessoas faz registros normais e previsíveis de suas viagens, mas o agente de viagens italiano Nicolo Banini, de 22 anos, tem ganhado a web nos últimos dias com o vídeo criativo que fez para registrar suas passagens por diversos países do mundo.
Entre os destinos que aparecem na filmagem estão México, França, Índia, Emirados Árabes Unidos, Tailândia, Lituânia, Honduras, Áustria, Jamaica, Estados Unidos, Bahamas e Rússia.
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Pensando no conforto e na praticidade das mulheres que andam de salto no dia a dia, a designerTanya Heath entrou no mundo do óbvio, e desenvolveu calçados que podem ter os saltos trocados de acordo com a ocasião. Com a inovação de Tanya, já é possível poder escolher não só a altura, mas o estilo do salto. Um único sapato pode variar desde uma sapatilha até um stiletto (salto agulha).
Ou seja, na França, já é possível sair de casa de sapatilha, pegar metrô e ônibus e chegar no trabalho com um scarpin, por exemplo, e mais elegante para uma reunião. A equipe de Tanya desenvolveu, junto com outros designers e pesquisadores, não só o conceito da troca de salto e estilo dos sapatos, como também preocupou-se em focar no conforto e qualidade do calçado. Todos os modelos são feitos em couro macio, possuem sola interna com espuma amortecedora e formas mais largas que não apertam os dedos.
A natureza é tema recorrente na moda e não falamos apenas dos materiais utilizados, mas das estampas, formas e detalhes. Pintados à mão pela artista Roza Khamitova, estes lenços recriam com perfeição as asas dos mais diversos tipos de pássaros – de corujas a pavões.
Cada pássaro traz asas diferentes, pintadas em um tecido de algodão. Ao usar a peça nas costas, dá-se a impressão de estar realmente alado, já que o padrão de penas recai sobre os ombros , de forma incrível. Roza Khamitova, nascida no Cazaquistão, comercializa as peças em uma loja da plataforma Etsy e tem como inspiração seu país natal, famoso pelas aves de rapina.
A Bandbox, uma empresa fundada pela doutora Cheryl Allen-Munley, especialista em segurança da bicicleta, espera reduzir o número de pessoas que sofrem lesões na cabeça fornecendo capacetes elegantes que os ciclistas ficarão mais felizes em vestir.
Seu objetivo é aumentar a segurança e a reutilização, o que beneficia tanto o meio ambiente, como também os ciclistas, permitindo-lhes ir ao trabalho ou dar uma pedalada com estilo. Não usar um capacete não é uma escolha inteligente, pois em mais de 90% de todas as mortes de bike os ciclistas não estavam usando capacetes.
Os capacetes da Bandbox são “disfarçados” como elegantes chapéus de diversos tipos, com a intenção de dar ao ciclistas estilos que podem ser usados diariamente. A grande variedade de modelos inclui chapéu de feltro, de praia, de palha, de cowboy, bonés e boinas, como coberturas que podem ser trocadas, permitindo escolher o modelo que você preferir conforme o tempo e lugar.
Fica aqui a nossa homenagem para todas essas pessoas responsáveis pelos projetos, ideias e atitudes que mais nos inspiraram em 2014! Que 2015 venha com muito mais criatividade e inovação para todos!
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Mobilidade e transporte são, em diversas frentes, assuntos urgentes para o futuro. Para provar que é capaz de quase...
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Em alguns anos, as tatuagens podem deixar de ser apenas uma questão de estilo para ser também um assunto de saúde,...
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