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Até 2030, o mundo será habitado por nada menos que 8 bilhões de pessoas. O problema é que dois terços delas estarão morando em cidades. E se trânsito, segurança, saúde pública e o preço dos imóveis já são questões complicadas hoje, a tendência é ficar ainda pior.
O MoMA, Museu de Arte Moderna de Nova York, nos EUA, decidiu antever essas questões urbanas. Seis times multidisciplinares de pesquisadores foram reunidos com o objetivo de buscar soluções inovadoras para melhorar a qualidade de vida dos moradores das 6 cidades que mais crescem no mundo: Nova York (EUA), Rio de Janeiro (Brasil), Mumbai (Índia), Lagos (Nigéria), Hong Kong (China) e Istambul (Turquia).
Chamado de Uneven Growth (“Crescimento Desigual”, em português), o projeto consistiu em 14 semanas de pesquisa intensa sobre intervenções e soluções urbanas sustentáveis e inteligentes pelo mundo. Os arquitetos assumiram um papel de intermediários entre as soluções urbanas informais e órgãos oficiais, que representam a possibilidade de criar mudanças reais em grandes metrópoles. “Isso é sobre a mudança no papel dos arquitetos e como eles podem funcionar como um conector entre planos e iniciativas“, explica Pedro Gadanho, curador do projeto.
Conheça algumas das soluções apresentadas pelos grupos:
Istambul (Turquia)
A Turquia é uma das economias que mais cresce na Europa e, consequentemente, sua capital, Istambul, tem aumentado em número de habitantes. A nova classe média busca comprar apartamentos e a demanda é suprida pelo órgão de habitação da Prefeitura, que constrói diversos condomínios de edifícios, todos padrão, nos limites da periferia. A proposta é transformar esses complexos de moradia em espaços comunitários, centrados em ações sustentáveis, como o uso de energia limpa e a manutenção de hortas públicas. Haveria nos prédios espaços de coworking e lugares para o compartilhamento de objetos, como bicicletas comunitárias.
Lagos (Nigéria)
A Nigéria é o mais populoso país da África e a demora ao implementar soluções de infraestrutura tornou Lagos um verdadeiro caos. A cidade tem 30% de seu território coberto por água e enfrenta dificuldades em manter um fornecimento de energia estável. O grupo de pesquisadores responsável pela cidade buscou inovação nas frentes de energia, saneamento e transporte. Inspirados em projetos como o da escola flutuante – clique aqui para saber mais –, o time propôs modificar a região que fica sobre a água, criando um sistema consistente que faz uso de energia limpa e centros comunitários. Para o transporte, a ideia é colocar embarcações nos canais, como em Veneza e Amsterdã, desafogando o trânsito das ruas e propondo um transporte mais ágil e menos poluente.
Nova York (EUA)
Viver em Nova York não é caro, é absurdamente caro! Se o coração da cidade está em Manhattan, a classe média-alta já precisou ir ao Queens em busca de moradia e os menos abastados foram obrigados a buscar alternativas em cidades próximas. Para amenizar isso, a solução seria mudar os conceitos de propriedade. Diversos terrenos e prédios que hoje são subutilizados, geralmente devido ao alto custo, seriam controlados por organizações não-governamentais e por cooperativas, que permitiriam acesso público a jardins, terraços e espaços comunitários.
Rio de Janeiro (Brasil)
Se de um lado reinam belos prédios e condomínios, do outro estão as favelas. O Rio de Janeiro continua lindo, mas é preciso pensar já em soluções urbanas para o aumento populacional que acontecerá até 2030. A solução para permitir a expansão da cidade de forma sustentável foi inspirada nos puxadinhos e tem até nome: Varanda Products. A ideia é oferecer módulos feitos com material ecológico e que permitam a fácil expansão de edifícios. A Pantographic Varanda, por exemplo, seria uma sacada modular que poderia ser ajustada a qualquer janela. Há ainda tanques de água inteligentes e tijolos feitos de vidro, que permitem o uso da iluminação natural em ambientes.
Mumbai (Índia)
Assim como no Rio de Janeiro, Mumbai escancara sua desigualdade social na paisagem urbana. As enormes favelas se contrapõem a arranha-céus e edifícios luxuosos. Um tipo de construção bastante comum por lá são as tool-houses, espaços que funcionam como moradia e local de trabalho. Com a expansão dos grandes edifícios, essas casas têm perdido espaço e o resultado não é negativo apenas para a questão da moradia, mas também para a economia, já que nessas casas também funcionam pequenas fábricas. A ideia é levar o conceito híbrido de moradia e casa, presente nas tool-houses, para dentro dos edifícios, criando espaços de trabalho comunitários.
Hong Kong (China)
Limitada pelo mar e pelas montanhas, Hong Kong é a junção de 250 pequenas ilhas e sofre pressão de Pequim para receber novos habitantes. Para acomodar novos moradores, a cidade receberia oito ilhas artificiais. Cada uma delas sintetiza uma característica de Hong Kong, de valor social, econômico ou territorial.
Todas as imagens © Uneven Growth
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