Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
Para quem não sabe, existem os chamados “nômades marinhos”, pessoas que simplesmente vivem no mar e fazem dos barcos sua morada. O pessoal do The Triangle Coral registrou e documentou os que seriam “os últimos nômades” que vivem no oceano, membros do grupo étnico malaio Bajau, há séculos sob as águas do mundo, com origem estimada em torno do século IX.
Até mesmo estes começam a se fixar em terra firme, fazendo com que a prática beire a extinção, mesmo que ainda resistam e passem boa parte do tempo no mar. Entre Filipinas e Torosiaje, em Bali, na Indonésia, algumas aldeias bem afastadas concentram parte do povo nômade malaio, vivendo em bungalows ou casas de madeira simples em baías rasas. Os que optam por se fixar nos mares retornam à comunidade somente em ocasiões importantes, como casamentos e funerais.
O governo da Indonésia tem feito ações para mover o grupo Bajau para terra firme, mas sem condições melhores de vida, os navegantes tratam de voltar para os pequenos barcos em que vivem, chamados de “lepa lepa”. O oceano é tão importante para eles que se tornou parte da crença local, sendo reverenciado assim como os espíritos que ali vivem, conforme acreditam.
O sustento é conquistado através da pesca e ainda a caça às pérolas e pepinos do mar através do mergulho, sem equipamento adequado, função chamada de “freediver“. A China é um dos grandes clientes destes pescadores, que lucram em cima da indústria de peixe vivo, atualmente valendo mais de US$ 800 milhões por ano, de acordo com pesquisa realizada pela World Wide Fund for Nature. Sendo assim, surge a controvérsia de que o povo Bajau, assim como outros tantos, acaba destruindo o meio ambiente que os sustenta por conta do ganancioso mercado em busca de jóias marítimas. A atividade é insustentável, ilegal e altamente perigosa.
Por conta da profissão, muitos membros do grupo estão fadados à surdez precoce, já que chegam a mergulhar 30 metros de profundidade somente com o auxílio de óculos e, às vezes, pé de pato. E não reclamam, alegando que depois dessa fase onde ouvidos e nariz sangram, podem mergulhar sem dor. Ao questionar Ane Kasim, uma mãe solteira que rema todos os dias, se ela gostaria de estar na aldeia, a resposta à equipe do Triangle Coral foi muito clara: “eu adoro estar no mar…pesca, remo… apenas sentindo tudo, o frio, o calor“.
Dormir sob as estrelas não é pra qualquer um, olha só:
Homem explica ao fotógrafo como eram feitas as bombas fertilizantes jogadas nos corais; ele diz que não as faz mais desde 2005, sendo agora um protetor dos mares da Indonésia.
Mulher perdeu a visão de um olho e as duas mãos quando uma das bombas explodiu no seu rosto.
Muitas crianças do grupo Bajau já nascem no mar e o fazem de quintal; na foto, um menino brinca com um tubarão.
Todas as fotos © James Morgan
Publicidade
Fãs de Harry Potter já tem mais um motivo para visitar o Universal Studios Hollywood, em Los Angeles (Estados...
Como todos os anos, a Pantone apresentou no começo deste mês a cor que será o hit da próxima temporada. A gigante...
Entre as ruas tranquilas que beiram os bairros de Chaná e Cordón, em Montevideo, um achado para passar boas horas....
Após quase dois anos em que a lei que regula o mercado da maconha sob o controle do Estado foi aprovada, o governo do...
Rodízio de pizza, churrasco, pastel... porque não, então, rodízio de hambúrguer? Nada mais justo, afinal, um bom...
Cidades são muito mais que um amontoado de tijolos, ferro, vidro e asfalto: elas refletem as pessoas, suas culturas e...
A hashtag #pornfood é uma das mais populares no Instagram e parece ter sido feita especialmente para se referir a esta...
Quem visita a Ásia costuma voltar maravilhado com todas as belezas naturais que essa região do mundo tem a oferecer a...
A natureza é perfeita e capaz de nos oferecer verdadeiros espetáculos, mas talvez o fenômeno que mais nos encanta,...