Sustentabilidade

Vídeo impactante mostra de onde vem o frango que consumimos

06 • 01 • 2015 às 07:27
Atualizada em 06 • 01 • 2015 às 07:33
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Fazer a coisa certa significa tratar as galinhas com consideração“, diz Jim Perdue, diretor da Perdue, uma das maiores empresas de processamento de frango dos Estados Unidos, em um vídeo que foi veiculado na TV. Mas Craig Watts, de 48 anos, granjeiro que vende à empresa cerca de 720 mil frangos por ano, diz que a história não é bem assim.

Revoltado com as condições contratuais da empresa, que ditam a forma cruel com que deve tratar seus frangos, Watts convidou o Compassion in World Farming, um grupo que defende os direitos dos animais, para conhecer uma de suas granjas, que funcionam em parceria com a Perdue. Se nos selos dos frangos no supermercado pode-se ler coisas como “ave criada fora de gaiolas” e “criadas livres de maus tratos“, a realidade é outra. Amontoadas, as aves apresentam deficiências nas patas, escoriações no peito e têm cerca de 0,05 metros quadrados para “viver”.

Os animais, da genética ao modo com que são criados, são pensados para terem um peito grande e estarem desenvolvidos em poucas semanas. O resultado disso são aves com deformações nas patas, que mal conseguem ficar de pé, e cujo corpo não sustenta o tamanho do peito. Basicamente, tudo o que elas fazem é comer, defecar e deitar sobre o chão de excremento. Segundo a revista científica Poultry Science, se os humanos se desenvolvessem na mesma velocidade que esses frangos, um bebê de oito semanas pesaria 330 kg.

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Mas o que leva um granjeiro, cuja família está no negócio desde o século XVIII, a escancarar a cruel realidade da criação de frangos para consumo humano? Segundo Watts, as condições de criação impostas pela empresa, envolvendo até mesmo a proibição do uso de luz solar, incomoda não só o público, mas também os fazendeiros. Como afirma Nicholas Kristof, do New York Times, “basta torturar uma única galinha e podemos ser presos. Mas, se abusarmos de centenas de milhares de galinhas durante toda a sua vida, isso não passa de agrobusiness“.

Mais do que um alerta sobre fraude de marketing, este é um assunto que merece reflexão e debate. E se o vegetarianismo não é a opção de todos, que a indústria possa ser modificada. Já pensou em eliminar os produtos animais de sua alimentação? Não é tão difícil quanto pode parecer e a gente te ajuda com algumas dicas – clique aqui.

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Todas as imagens: Reprodução

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