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“Revolta! Revolta! Rê, volta, que eu estou com saudades. Te amo“. Foi assim que começou uma tarde de domingo nas ruas do Grajaú, em São Paulo, com um grupo que ecoava poesia para quem quisesse ouvir. E eles foram ouvidos, porque as pessoas ao redor estavam curiosas para saber o que tinha por vir e, quem sabe, ouvir palavras bonitas numa hora tão inesperada do dia, à espera de um ônibus.
O coletivo envolvido no cortejo em questão era o Sobrenome Liberdade, que atua no Bar Relicário, no bairro Jordanópolis, como movimento cultural, declamando poemas próprios e de autores famosos no sarau, que acontece sempre na primeira quinta-feira do mês. A ação foi feita em conjunto com o Coletivo Pi, formado por três garotas que realizam performances e intervenções urbanas pela cidade, atualmente com um sarau na Casa das Rosas. “Começamos a trabalhar na vertente de como aproximar a poesia da performance urbana“, explicou Priscilla Toscano, do Coletivo Pi.
Juntos, eles se envolveram num pano azul, chamado de Lagarta Azul, para elaborar uma performance no formato de teia, onde cada um, a hora que bem entendesse, declamava poesia a fim de despertar sensações, sentimentos, reflexões, aumentar o poder do pensamento ou, simplesmente, arrancar um sorriso, como foi o nosso caso ao ouvir a primeira citação deste post. “A junção com o Sobrenome Liberdade é muito positiva, pois os trabalhos se unem, pensando o cruzamento entre a poesia e a imagem/ação para transformar a cidade”, contou Pâmella Cruz, do Coletivo Pi.
Para Michele Santos, integrante do Sobrenome Liberdade, que ainda conta com Mano Ril, Ni Brisant, Jefferson Santana, Toni Miotto e Eduardo Dias, a experiência de troca tem agregado valor aos grupos envolvidos. “A gente que é da cena dos saraus entende que o corpo fala, mas acaba usando essa ‘linguagem’ de uma forma meio instintiva, já que o trabalho com a palavra é o que sobressai. Com as oficinas realizadas com o PI, temos nos propor a ‘ouvir’ nosso corpo físico”.
A ideia central de tudo isso partiu de um pressuposto simples: transformar a cidade. Com o projeto “Transform Your City“, a vodca Absolut visa propagar o uso dos espaços públicos propondo a ocupação urbana como agente transformador na metrópole.
O projeto envolve quatro zonas da cidade (Norte, Sul, Leste e Oeste) por meio de movimentos culturais de cada região. A proposta é unir coletivos, artistas, músicos, dançarinos e poetas para que interajam entre si e, posteriormente, interajam com a sociedade, trazendo novas formas de mudar o nosso cotidiano através da ocupação urbana, inspirando a construção de uma cidade sem barreiras culturais.
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Todas as fotos © I Hate Flash | Ariel Martini
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