Cansados das festas com burocracia, envolvendo longas filas, caras entradas e som careta, o alemão Thomas Haferlach e seus amigos começaram a curtir a noite em um boteco da Rua Augusta, em São Paulo (SP). Por lá, ninguém pagava para entrar, a cerveja era barata e o som era livre: cada um poderia tocar o que quisesse. Foi assim, a partir dessa curtição despretensiosa, que nasceu o Voodoohop, um coletivo artístico que tem transformado a arte, a cultura e as festas na capital paulista.
Quando o boteco ficou pequeno, o Voodoohop desceu o centrão, fez a festa em praças, bordéis e nas ruas. Quanto a Prefeitura de São Paulo percebeu a movimentação, o coletivo já não era só música: dança, performances e instalações já faziam parte da expressão artística do coletivo. E a Prefeitura curtiu. Haferlach e seus amigos, que misturam o techno berlinense à tropicália, com pitadas de Warhol e Hakim Bay, foram convidados a participarem de eventos bancados pela cidade. Eles fizeram a festa de encerramento da 30ª Bienal de Arte, participaram da Virada Cultural paulista e foram um dos primeiros coletivos a fazerem festa no Minhocão.
Com música experimental de primeira, boas vibes e uma psicodelia tropicália que só o Brasil consegue ter, o coletivo Voodoohop hoje conta com dez integrantes, participa de festivais no exterior e, em São Paulo, é um dos mais influentes e libertadores movimentos de cultura e arte.
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Foto © Ariel Martini








Fotos via Voodoohop
*Esse post é um oferecimento de “Absolut Vodka“