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Aprender é realmente um desafio. Às vezes custa tempo, dinheiro, paciência… Noutras, a gente vai descobrindo os caminhos sozinho. Mas o que acontece quando nós simplesmente aceitamos o desafio de incluir a aprendizagem na rotina? Eu coloquei a ideia em prática e me dispus a passar uma semana inteira aprendendo coisas novas todos os dias.
É claro que, por ser uma coisa nova por dia, não daria para incluir coisas muito complexas na rotina. Ando pensando em aprender a dirigir, mas, mesmo que eu tentasse, não teria como aprender em um dia. Então acabei deixando que rolassem oportunidades de aprendizagem pelo caminho – e, como eu esperava, elas foram aparecendo.
Uma outra pauta que escrevi para o Hypeness há alguns dias era sobre mandar cartinhas para amigos distantes (confere aqui). A ideia é ótima e foi uma experiência muito boa, como eu conto aqui. Mas, na hora de enviar as cartinhas eu tive que aprender em qual lado deveria colocar o remetente e em qual ficaria o destinatário.
Sim, sou mega perdida com essas coisas. Tive que buscar no Google e consultar a menina no Caixa dos Correios para me certificar de que estava tudo certinho. Para quem também se perde com essas coisas, vale pensar que o remetente vai sempre na parte que fecha/abre o envelope – assim, quem recebe a carta pode ver quem enviou enquanto abre o envelope. #ficadica
Sou branquela, com a boca fina demais e minhas vaidades estão bem longe de se relacionarem a roupas e maquiagens. Até então, pelas características que descrevi acima, eu sempre achei que ficaria horrível usando um batom vermelho. Mas há alguns dias eu resolvi testar a ideia. Foi quando percebi que passar batom poderia ser bem complicadinho – e, sim, eu estou falando sério.
Antes de assumir pro mundo essa minha falta de habilidade, pesquisei um pouco na internet e descobri que não sou a única a passar por isso. A mulherada online também se perde com essa ideia de batom vermelho! Daí confessei o problema pra uma amiga que me ajudou com tudo, explicando bem bonitinho como eu tinha que fazer para usar meu batom – rolou até aula prática. A foto ficou horrível, mas juro que a tentativa deu certo!
Tem vídeo com um tutorial mais avançado para quem não é tão perdida quanto eu:
[youtube_sc url=”https://youtu.be/rk5x29XN8dM”]
Depois de dois dias aprendendo coisas não tão úteis, resolvi me focar em estudar um pouco sobre economia colaborativa. Eu já utilizo serviços do gênero há pelo menos uns 5 anos e atualmente venho buscando entender mais sobre o assunto para um projeto de pesquisa.
Então aproveitei o dia para ler um milhão de artigos na internet – como a da Bruna Rasmussen para o Hypeness – e acabei pedindo um help para uma amiga que organiza o Sharefest POA (valeu, Alê) e sabe tudo sobre o assunto. Um dos pontos altos e que demonstra bastante o que eu estava buscando é o vídeo abaixo, da apresentação de Rachel Botsman para o TED.
[https://youtu.be/kTqgiF4HmgQ]
Para continuar no clima, convidei meu namorado para assistir Craigslist Joe, um documentário bem interessante que, apesar de não falar sobre economia colaborativa como pensamos hoje, fala muito sobre a ideia de colaboração. (P.S.: tem no Netflix!).
Seguindo a linha mulherzinha desajeitada, precisei dar um up no visual para ir a uma formatura. Nessas ocasiões, eu geralmente arrumo o cabelo do mesmo jeito (o que significa só pentear e secar), para não precisar me preocupar nem perder muito tempo. Mas achei que poderia ser uma boa oportunidade para aprender a arrumar o cabelo de outra maneira.
Lá fui eu de novo pedir dicas para as amigas – uma delas me mandou até um vídeo tutorial super meigo mostrando como ajeitar a juba. Mas dessa vez não teve jeito: comprei uns grampinhos para arrumar a cabeleira, mas acho que escolhi a marca errada, porque tentei prender te todas as maneiras possíveis e a coisa não vingou. Apelei para uma pomada e um estilo meio improvisado, que parece ter dado certo.
Hoje foi um dia mais introspectivo e decidi começar uma coisa que venho há tempos adiando: aulas de francês. Como foi tudo meio improvisado, não dava tempo de encontrar um bom professor, marcar aula e tudo o que aprender um novo idioma realmente exigiria. Por isso resolvi testar um serviço sobre o qual que já tinha ouvido falar diversas vezes, mas ainda não tinha usado: o Duolingo.
Fiz duas unidades inteiras de francês e confesso que até aprendi algumas palavrinhas, mas nada muito elaborado. No final das aulas, descobri que sou 10% fluente em francês e que até pode ser divertido tentar aprender algo online. Mesmo assim, duvido que eu volte a entrar na plataforma novamente.
Sim, eu amo comidinhas diferentes e o falafel é uma daquelas que mora no meu coração há tempos. Mas, ao menos em Porto Alegre, não é muito fácil de encontrar um bom falafel pelas ruas. Há alguns dias, uma amiga tinha compartilhado uma receita feita pela Bela Gil e comentou que era super simples e tinha ficado uma delícia. E o melhor: dava para fazer assado!
Lá fui eu correr atrás de grão de bico e deixar a noite inteira de molho para aprender a fazer a receita. E confesso que superestimei um pouco meu liquidificador. Depois de meia hora com os grãos girando sem sair do lugar, deixei metade deles inteiros e enrolei as bolinhas fingindo que tinha dado tudo certo. No final, apesar da consistência estranha, o gosto até que ficou bem próximo do que eu esperava, só um pouco seco demais.
Há uns bons anos, quando eu entreguei meu TCC na faculdade, achei que nunca mais ia ter que me deparar com as chatinhas normas da ABNT. Mas o mundo dá voltas e, por acaso, essas voltas fizeram com que eu me encontrasse novamente com as desagradáveis regras. Passei metade do dia catando sites e sites sobre como fazer a citação correta dos mais diferentes tipos de textos e vídeos. “Foi chato pra caramba, mas parece ter dado certo.” (DUTRA, 2015)
No final da experiência, uma das coisas que percebi é que aprender é muito mais sobre pedir ajuda do que qualquer outra coisa: pode ser pra um amigo, para desconhecidos na internet ou mesmo para o Google, mas a gente sempre acaba precisando de uma mãozinha, por mais autodidata que seja.
Além disso, tem a parte da frustração, que acaba sendo recorrente quando nos propomos a aprender algo novo. Sabe aquela ideia da expectativa vs. realidade? Pois é: mas sempre vale continuar tentando, até que a expectativa e a realidade estejam cada vez mais próximas.
E você, topa entrar no desafio? Use as #desafiohypeness16 e #umacoisanovapordia nas redes sociais e conte pra gente os resultados!
Foto 1: Reprodução Google; Fotos 2, 3 e 6: Mariana Dutra; Fotos 4-5: Reprodução Duolingo; Foto 7 via.
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