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Não é de hoje que mulheres são complexadas com seus corpos. O tempo todo há lembretes de que são gordas demais, não têm seios grandes o suficiente ou têm celulites em excesso. Mas a fotógrafa norte-americana Natalie McCain tem consciência de que todo esse fardo vem de uma cultura machista alimentada por expectativas irreais da indústria de beleza e que amar a si mesma é importantíssimo na vida de uma mulher.
Por isso, ela deu início ao The Honest Body Project (O Projeto do Corpo Honesto, em tradução livre), uma série fotográfica que retrata mulheres que são mães junto a seus filhos. De corpo e alma expostos, são trazidos temas como a depressão, o machismo e a vontade de que suas filhas não herdem essa insatisfação crônica com seus corpos. “Eu iniciei esse projeto por várias razões. Ela é uma delas. Eu quero que minha filha saiba que ela é muito mais do que o tamanho da calça que veste […] Eu quero que ela se ame. Eu quero mostrar para ela que eu estou confortável na minha própria pele e que ela também deveria estar“, afirmou a fotógrafa.
Confira algumas das fotos da série e trechos dos depoimentos das mães:
“Às vezes eu me sinto muito orgulhosa das minhas marcas de estria. Às vezes, elas são um lembrete nojento de que meu corpo nunca mais será o mesmo. Eu luto com a ideia de que, de alguma forma, eu possa voltar a ter o físico que tinha antes de ser mãe“
“Por anos eu sofri calada com depressão e ansiedade e há um ano eu tentei tirar minha própria vida. Meu filho trouxe propósito e significado incríveis à minha vida e eu não consigo imaginar não estando por perto para vê-lo crescer, aprender e prosperar“
“Meu corpo certamente não é parecido com o da maioria das meninas de 20 anos: seios flácidos, pele sobrando na barriga, marcas de estria na minha bunda, peito e barriga. Mas o que eu sempre digo para mim é que esse corpo fez algo incrível! Eu carreguei e dei à luz não uma, mas duas crianças de 3,5 kg e cuidei delas por 2 anos até hoje.“
“Eu sempre penso nas mulheres como um todo, que nós todas temos nossos momentos difíceis e que nunca estamos sozinhas“
“Eu sou tão sortuda por tê-los por perto todos os dias“
“Eu sou fruto de um estupro. Muitas mulheres teriam abortado uma criança como eu; um constante lembrete de um ato tão depravado. Não minha mãe. Aos 19 anos ela não só me deu à luz, como lutou para cuidar de mim e me amar. Ela é uma mulher forte. Ela é a minha mãe.”
Todas as fotos © Natalie McCain
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