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A arte urbana tem crescido consideravelmente nas cidades ao redor do mundo, enquanto já é um verdadeiro patrimônio cultural em outras. As grandes metrópoles são o principal alvo dos graffitis, stencils e outras manifestações artísticas, mas os municípios menores também têm revelado seus talentos. Selecionamos 15 lugares pelo mapa que comprovam que ela veio para ficar.
Enquanto alguns governos têm apoiado a ideia, de olho no turismo que a arte urbana vem gerando e pressão popular para que ela fique, outros ainda precisam de esforços para abrir os olhos ao novo, como é o caso da Rússia e até da Noruega, que em sua história recente andou proibindo a vertente. Ainda considerado como vandalismo, o graffiti parece sempre nadar contra a maré, assim como foi em seus primórdios, onde quanto mais proibido, melhor era para os artistas, que poleminazavam ainda mais e eram bem provocadores. Nessa eterna luta de refazerem os desenhos sempre que são apagados e compreender o quanto suas artes são efêmeras, eles se glorificam com a consolidação do graffiti ao longo dos últimos anos.
E para a nossa sorte, podem ser vistos o tempo todo em muitos lugares do mundo e da internet. Projetos como o Red Bull Street Art View, que reúne arte urbana através de colaboração pelo Google Street View, e o Street Art Project, criado pelo próprio Google para reunir artistas e seus murais, são ótimas saídas para arquivar os desenhos e viajar sem sair de casa.
Confira a lista abaixo e já inclua as cidades no seu roteiro:
Não há dúvidas de que a capital econômica do Brasil não pode mais ser chamada de “cidade cinza”, que carregou este fardo por anos a fio. Como vingança, fez brotar cores e mais cores de enormes murais em todos os seus cantos, revelando ainda grandes talentos mundiais do graffiti, como OsGêmeos, Kobra, Crânio e Speto. Além disso, a cidade é dona do maior museu a céu aberto da América Latina, e o Grajaú promete ser maior ainda.
A terra do misterioso e polêmico Banksy também esbanja muita diversidade em arte urbana. Em Brick Lane e Shoreditch, é possível notar o quanto a arte urbana pulsa na terra da rainha. R. Robots, Snik e Ben Eine são alguns dos outros nomes com desenhos marcantes pelos muros da cidade.
Muita coisa dentro da arte urbana teve Nova York como berço, em especial pelos bairros Brooklyn e Bronx. A forte cultura hip-hop presente nestes bairros, desde meados dos anos 1970, está presente até hoje, de onde surgiram as tags, aquelas letras enormes, coloridas e estilizadas. Os metrôs eram alvos constantes de pichações e tags, que ainda estão lá.
A cidade israelense tem se tornado referência em graffiti, assim como Teerã, no Irã. Engajados politicamente, os jovens locais têm muito a dizer e resolveram, enfim, se expressar através da arte. Know Hope é um dos artistas que tem ganhado fama mundial, assim como Jack TML, Sened, Broken Fingaz, Froma e Zero Cents.
Além de se gabar por ser a melhor cidade do mundo em qualidade de vida, Melbourne é uma das cidades australianas que mais propaga a arte urbana, influenciada pelos nova-iorquinos. Há diversos pontos para ver os murais vibrantes de artistas locais, como Centre Place, entre a Collins Street e a Flinders Lane.
Na Polônia, existe um festival totalmente dedicado a arte urbana, o Katowice Street Art Festival. É em Katowice que encontramos um grafite emblemático desenhado pelo artista Escif: um interruptor gigante exposto na lateral de um prédio. Esse certamente é um destino indispensável na agenda de quem gosta da arte.
Atraindo turistas para a Bélgica, Bruxelas se orgulha de seus enormes murais, especialmente ilustrando os personagens de HQ’s, bastante famosos na cidade e no mundo, como Os Smurfs e Tintim. Nos últimos anos, o artista Bonom se tornou uma verdadeira lenda local, conhecido por todos depois de pintar as fachadas locais.
Pode ser que o graffiti não seja o maior atrativo da Cidade da Luz, mas a capital francesa tem muitos talentos nas artes, inclusive a urbana. As ruas parisienses são o berço de alguns dos artistas mais conhecidos do mundo, como Blek Le Rat e JR.
9. Buenos Aires
A capital argentina tem dado bons passos na arte urbana, até por conta da política favorável ao graffiti. Assim sendo, tornou-se um verdadeiro playground para os grafiteiros do mundo todo, especialmente nos bairros periféricos La Boca e Barracas, revelando ainda alguns talentos, como o artista Jaz.
A cidade italiana também tem ganhado alguma fama com o Fame Festival, evento dedicado ao graffiti, que reúne artistas do mundo todo. De lá, Blu conquista os muros e leva suas cores para outras cidades.
é um ótimo lugar para se viver, mas o graffiti encontrou problemas com a lei do país, sendo proibido em meados de 2009. Como a arte tem mais força, acabou vencendo essa luta, tornando-se referência e até lançando seu próprio festival, o Nuart.
A Rússia também teve algumas dificuldades para aceitar o graffiti e reconhece-lo como arte. Porém, algumas brechas têm sido dadas e pouco a pouco a cidade vai se colorindo, como já acontece legalmente nas passagens subterrâneas.
Colorida em sua essência, a capital da Islândia tem ido além das casinhas em cores fortes e ganhado toques artísticos. Integrando o cenário naturalmente belo e charmoso da cidade, fica fácil reconhecer e admitir que novos ares chegaram para
ficar.
Enquanto Berlim já se consolidou na arte e na cultura, agora é a vez de Dresden brilhar. A cidade tem ganhado cores pelas mãos de grafiteiros do mundo todo, incluindo o artista brasileiro Evol, que deixou sua marca com a instalação famosa e realista “Buildings”, além de muitos outros nomes.
A Irlanda também tem dado espaço para a arte urbana, em especial a cidade de Cork, a segunda maior do país. O grafiteiro Conor Harrington e Fin Dac são alguns dos nomes que circulam por lá, ambos criando retratando pessoas pelos muros.
Todas as fotos: reprodução
*Esse post faz parte da parceria Hypeness e Natura, que criaram um canal especial para incentivar as pessoas a se apropriarem da cidade através da arte e das intervenções urbanas. Veja todos os posts do canal aqui. #urbanorecria #arteurbana
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