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Há alguns meses, o vídeo de uma mulher caminhando pelas ruas de Nova York chamou a atenção da internet (relembre dele aqui). Durante as 10 horas em que passeou pela cidade, mais de 100 agressões verbais foram registradas – de comentários sobre sua aparência a convites completamente inoportunos. Agora foi a vez da jornalista brasileira Sávia Barreto, 27, encarar o experimento. Sabe o que aconteceu em duas horas de caminhada por Teresina (PI) num sábado pela manhã?
Vestindo calça jeans, uma blusa preta e uma expressão fechada, nada convidativa, ela seguiu pela cidade logo atrás do produtor e do motorista do jornal em que trabalha. Na mochila de um deles, uma câmera escondida registrava todos os momentos. A essas alturas, você já deve estar imaginando o resultado da experiência, né? E lamentamos dizer que você acertou: o machismo e as agressões verbais mostraram sua cara disforme e nojenta mais uma vez.
Nas duas horas de caminhada, mais de 15 agressões verbais foram registradas, sem contar os olhares e assobios. “Duas horas e pelo menos 15 assédios depois sinto bolhas nos pés e dor na alma: o machismo de todo dia, assim, filmado e legendado, parece que expõe mais as vísceras de uma sociedade desigual em gêneros“, afirmou a jornalista.
Antes de continuar, dá uma olhada nas cenas gravadas:
[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=qB5e2Cyo4rk”]
Em um texto divulgado junto ao vídeo do experimento, Sávia aborda as pequenas liberdades diárias que o machismo veda, como o direito de sair com um sorriso no rosto. Afinal, se você está sorrindo é “porque quer”, podem jurar alguns homens. “Lá está você pagando o plano de saúde da sua mãe no centro da cidade, quando alguém que você nunca viu, e com quem sequer cruzou os olhos, alheio aos seus problemas e vontades, grita: ‘vamos lá em casa delícia?’. Não é um convite, é uma invasão“, afirma.
Os agressores não têm um perfil único: são jovens, velhos, brancos, negros, pardos, de classe alta e baixa. Crentes de que estão tecendo elogios, dão risada e custam a entender a gravidade de suas palavras. Pelo jeito, é difícil sacar que a paquera exige interesse de ambas as partes. Se um não quer, dois não flertam e o que muitos chamam de cantada não passa de uma grosseria gratuita e machista que precisa acabar.
Todas as imagens: Reprodução YouTube
[Via Pragmatismo Político]
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