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Assim como os painéis solares têm sido usados como alternativa à redução do consumo de energia elétrica, os jardins verticais têm se mostrado, além de exuberantes, uma maneira de abandonar medidas não sustentáveis de refrigeração, como o ar condicionado. A implantação de um telhado verde pode, por exemplo, diminuir a temperatura interna de um ambiente em até 30%.
Grandes cidades pedem mudanças em seus edifícios e a boa notícia é que isso já está acontecendo. Grupos multidisciplinares de pesquisa na Espanha e na Inglaterra estão empenhados em disseminar materiais de construção biorreceptivos, capazes de receber e estimular o crescimento de musgos, microalgas e fungos liquenizados em seus interiores, transformando qualquer estrutura em um jardim vertical.
“O que acontece normalmente é que as pessoas gastam muito dinheiro com soluções anti-musgo e afins, pois relacionam o seu surgimento com sujeira e decadência. Mas o contrário é mais interessante, quando, na verdade, poderiam abraçar essas espécies insurgentes no concreto como uma pintura ecológica ou adorno natural. Nossa ideia é aproveitar e integrar a função desses seres vivos como filtros naturais do CO2 e controladores térmicos nas construções urbanas”, conta o chefe de pesquisa do Grupo de Tecnologia Estrutural da Universidade Politécnica da Catalunha Ignácio Segura Pérez que, desde 2010, trabalha ao lado de sua equipe na construção de painéis de concreto verde.
A composição do concreto verde consiste na combinação de um material composto de fosfato de magnésio, oMPC, usado em reparos estruturais de edifícios por secar rapidamente, e o concreto tradicional de cimento Portland, com o diferencial de ser tratado com dióxido de carbono (CO2) em um ambiente controlado com 65% de umidade relativa do ar.
Ignácio explica que “Essa composição é feita para deixar o concreto verde menos ácido, o que acelera o crescimento dos musgos, líquens e fungos. Feito isso, nós aplicamos o material nos painéis, que possuem três camadas específicas para suportar o sistema vegetativo. A primeira é impermeável para impedir a entrada de umidade no material estrutural. A segunda capta água para criar um ambiente apropriado para a colonização das plantas e fungos, enquanto a terceira faz a impermeabilização inversa, ou seja, evita que a água escape para nutrir esse pequeno habitat dentro do material”.
O laboratório inglês BiotA Lab de pesquisas voltadas a arquitetura, biologia e engenharia da University College London, está trabalhando no conceito de materiais biorreceptivos. Um dos diretores do projeto, Richard Beckett, conta que “Há um potencial gigantesco para aplicações e ganho de escala neste momento. A proposta, além de ser mais barata a longo prazo, é uma resposta para a demanda crescente nas cidades por mais verde e qualidade de vida no contexto do combate à poluição e às mudanças climáticas”.
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Imagens via Green Roofs Direct, Wikimedia, Living Walls and Vertical Gardens, Garden Design e Environmental Watch
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