Canais Especiais Hypeness
-
Adotar é Hype
-
Namore-se
Com cara de interior, o bairro Vila Zelina guarda um dos melhores endereços de São Paulo. Isso porque é lá onde fica o Santa Coxinha, um verdadeiro paraíso para os paulistas, que têm a chance de escolher mais de 60 tipos de recheio para o salgado mais amado da cidade. Como boa paulistana, me rendi às tentações e comi coxinhas como se não houvesse amanhã.
Na Praça República Lituana, logo ao lado de uma igreja católica, dá para avistar uma coxinha gigante dando boas vindas. Você pode pensar: “estou no céu?“. Não, mas pode ser que você passe a acreditar nessa Santa com todas as suas forças. No salão não muito grande, limpo e organizado, escolhi um lugar num sábado a tarde, quando a lanchonete não fica vazia por muito tempo. Uma coleção de antiguidades numa vitrine e nas paredes revela outra paixão dos donos e traz a mesma memória afetiva que o quitute.
No cardápio, eu realmente cheguei a contar os sabores pra ver se havia os tais 50 tipos que eu fiquei sabendo. Para a minha surpresa, eram mais de 60, incluindo as opções doces. Frango, frango com catupiry, strogonoff de carne, pepperoni com cream cheese, maravilha de queijo (catupiry, provolone e mussarela), calabresa com catupiry, carne seca e feijoada (pois é!) estão entre as estrelas da casa, ou seja, as mais pedidas. Todas as opções do menu tem um preço médio de R$ 6,90.
Fiquei perdida, mas eu tinha que cumprir essa tarefa tão difícil. Pedi a Glu Glu, de peito de peru com queijo branco, só pra fazer uma média com o meu lado mais light. Depois veio a de Cordeiro, com molho de hortelã a parte, a de pepperoni com cream cheese, a de carne seca e a de frango com catupiry – todas deliciosas e muito bem recheadas, mas a tradicional poderia ser melhor. Pra quem quiser completar as calorias, uma boa notícia: tem os clássicos refrigerantes Dr. Pepper, Crush, 7up e algumas cervejas artesanais.
As coxinhas chegam tão sequinhas na mesa, que por alguns minutos eu poderia acreditar que a minha dieta estava mantida. Mais um milagre dessa Santa Coxinha. O tamanho de cada uma delas é ideal, acredito eu, para que todo mundo prove vários sabores. Não é nem grande e também não é mini, como é o caso das opções doces, o que é uma vantagem. Afinal, coxinha doce não precisa ser do tamanho tradicional, pra não ficar enjoativo.
Óbvio que eu pedi mais de uma, até porque meu pé já estava enfiado na jaca desde o momento que avistei a coxinha gigante na porta. Entre as opções, brigadeiro, doce de leite uruguaio, Nutella, Ovomaltine, Paçoquita e Lindt, todas ao preço de R$ 2,90, com exceção da última, que custa R$ 5,90. Elas chegam a mesa polvilhadas com açúcar e finalizam a comilança sem aquela sensação de que você exagerou na brincadeira. No meu reino, essa Santa seria a padroeira, sem dúvidas.
Todas as fotos © Brunella Nunes
Se você vai levar aquele seu amigo fitness, a casa também serve sucos e lanches naturais, e por outro lado também tem lanches ogros level hard. É o caso do Ultra X-Tudão, sanduíche que já fez história na cidade. Pesando 3 kg (sim, é um neném),tem 24 ingredientes e 7500 calorias.
Com pão sírio, hambúrguer, calabresa, salsicha, frango desfiado, bacon, presunto, queijos prato e cheddar, catupiry, ovo, maionese, batata palha, fritas, purê e polenta, custa R$ 100 e pode ser dividido. Já estou morta com farofa só de escrever tudo isso.
Santa Coxinha
Praça República Lituana, 73 – Vila Zelina/SP
Tel.: (11) 2345-4249/ 2347-3229
Horário: segunda a sábado, das 10h às 22h30
Publicidade
Você já ouviu falar do bagel, aquele pãozinho redondo com um buraco no meio, bem popular no Hemisfério Norte, mais...
Acho que deu pra perceber que Nova York é a cidade dos sorvetes inusitados, não é? Já falamos sobre o sorvete com...
A primeira coisa que vejo pela manhã é a temperatura. Hoje, em Girona (Catalunha/Espanha), faziam -2°C quando...
Em Amsterdã os anos 70 fizeram história e marcam até hoje alguns traços da cultura local. Um dos resquícios dessa...
Eleger a melhor caipiroska do Brasil não é uma tarefa simples. Esse encontro entre a vodka russa e a caipirinha...
Junho é o Mês do Orgulho LGBT+ em todo mundo. Isso não é novidade pra ninguém, até os héteros sabem que é...
Indo contra os pensamentos e atitudes retrógradas que vivemos do alto de 2020, a Secretaria de Cultura de São Paulo...
Ao chegar na praia da Barra da Lagoa - um dos bairros manezinhos mais tradicionais de Florianópolis - é preciso um...
Já passei por boas experiências etílicas nos últimos tempos, mas quando surgiu o Boccanera, bar no sistema de...