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Dono da patente da famosa ‘cafeteira italiana’ morre e suas cinzas são colocadas numa moka gigante

23 • 02 • 2016 às 06:57
Atualizada em 23 • 02 • 2016 às 08:58
Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Renato Bialetti foi herdeiro de Afonso, responsável por comprar a patente da cafeteira tipo moka inventada por Luigi di Ponti, em 1933. O ‘magnata do café’, como era chamado, faleceu no dia 11 deste mês, na Suíça, com um fato inusitado: suas cinzas foram colocadas numa versão gigante da popular cafeteira de alumínio, presente em todas as casas italianas e em muitos lares brasileiros também.

Com formato octagonal, influenciado pelo design art-deco, a Moka Express foi feita originalmente de alumínio, pois na época em que chegava ao mercado o ditador Mussolini iniciou a importação de aço inoxidável a favor do “metal nacional”. Foram 10,000 vendas anuais nos anos que antecedem as Segunda Guerra Mundial. Hoje são cerca de 330 milhões de mokas vendidas em todo o mundo.

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Um pouco antes da morte de seu pai, Renato assumiu e passou a investir na publicidade que ajudou a espalhar a cafeteira pelo mundo. Hoje, há coleções no Museu de Arte Moderna Cooper Hewitt, no Museu do Design do Smithsonian e de Londres.

E foi assim, como o último desejo de Renato, que a cafeteira tornou-se urna no jazigo da família, em Omegna, Itália. A moka gigante hoje acolhe, além do café, seu eterno entusiasta.

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Foto: via ©CEN

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