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A maior vendedora de ketchup do mundo sofreu um abalo em seu império, e não foi através de marketing da concorrência. Tudo começou com um mero post descompromissado de um usuário comum do Facebook.
Quem escreveu o post foi Brian Fernandez, morador de Orillia, cidade de 30 mil habitantes na província de Ontario, no Canadá. Sua rede pessoal possuía, até o momento da postagem, somente 423 amigos. Em pouco mais de três dias, no entanto, o post já tinha alcançado mais de cem mil compartilhamentos.
Brian mostra uma garrafa de ketchup da marca French’s, elogiando o sabor do produto, o fato de ser livre de conservantes, e de ser fabricado no Canadá, com tomates canadenses.
Mais do que isso, Brian critica o fato da marca Heinz, líder de mercado, ter abandonado sua produção e fabricação na cidade de Leamington, deixando pra trás 740 empregos. Os tomates de Leamington, porém, foram utilizados justamente pela marca French’s para criar seu produto. Brian diz ter comprado uma garrafa de French’s e adorado. O post terminava com um singelo e cínico adeus: Bye, bye, Heinz.
Inicialmente através de compartilhamentos de amigos somente, o post de Brian viralizou e reverberou extremamente. Com um texto bem escrito e pesquisado, a postagem de Brian serviu de base e incentivo para centenas de campanhas, onlines e offlines, de boicote ao produto da Heinz e de estimulo para o consumo do ketchup fabricado no Canadá.
“Cento e dois mil, quatrocentos e vinte e dois compartilhamentos do meu post original. Eu só postei para os meus 400 e poucos amigos. Incrível o poder das mídias sociais (…)”
Mais de 200 jornais, blogs e sites de notícias deram eco ao texto de Brian, e o resultado foi claro e imediato: em poucos dias, enquanto os estoques de Heinz permaneciam empacados nos supermercados, o ketchup French’s simplesmente desapareceu das prateleiras do país.
Ninguém duvida do poder de mobilização que a internet pode ter, mas é ainda bastante difícil de prever o que se tornará viral e o que não passará de um post ordinário. De qualquer forma, é bonito ver as pessoas confiando mais em um consumidor comum do que em uma mega campanha de marketing – assim como é um alívio ver que as empresas hoje necessariamente precisam pensar em seus consumidores não como números, mas como pessoas, pois nunca se sabe de onde virá a próxima denúncia a se tornar viral.
Resta saber agora o que a Heinz vai fazer para reverter esse quadro.
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