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Com o meio ambiente caminhando para um colapso (e sim, a culpa é toda nossa), o Governo e o capitalismo ainda insistem em travar uma briga com os nossos povos e recursos naturais. O assunto da vez consegue ser ainda pior porque pode repetir erros do passado, como foi o caso da megausina de Belo Monte. Agora, os índios Munduruku e o Greenpeace tentam impedir a construção de hidrelétricas na bacia do Tapajós, entre Amazonas e Pará, verdadeiras ameaças para o bioma como um todo.
Em um protesto feito no Dia Internacional das Florestas (21 de março), ambos se uniram para enviar um recado ao mundo, segurando faixas em vários idiomas: “Barre a barragem. Mantenha o Rio Tapajós vivo”. A ação vai contra a construção de 43 barragens previstas ao longo do rio, sendo cinco delas já planejadas, que sustenta sua cultura e modo de vida da Terra Indígena Sawré Muybu. Gerando até 30 MW de energia, o projeto teria um custo ambiental e social muito maior do que seus benefícios.
A maior delas é a de São Luiz do Tapajós, próxima a Itaituba, no Pará, com 7,6 quilômetros de cumprimento e mais de 53 metros de altura. Construções de grande impacto como estas tendem a destruir a biodiversidade local, além de afetar a rotina e o lar de povos indígenas e ribeirinhos. Vale lembrar duas coisas importantes: 1. os índios chegaram primeiro; e 2. eles ajudam a manter a floresta viva. Ou seja, o mínimo que merecem é respeito e desde os primórdios do Brasil essa não é palavra de ordem para com eles.
Para de ter uma ideia do impacto de obras deste porte, aqui vão alguns motivos para ajudar a impedi-la: aumento no desmatamento, redução da biodiversidade, deslocamento forçado de comunidades indígenas, abertura de estradas ilegais, problemas gerados por mineração ilegal. Além disso, há chances de aumento populacional e urbano sem planejamento, tráfico de drogas, prostituição e aumento na violência. Estes dados estão apontados no Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima).
O Greenpeace abraçou a causa e tem coletado assinaturas para impedir os projetos por meio da campanha Tapajós Vivo. A organização também pede para que o dinheiro seja investido em fontes de energia renováveis e limpas, clamando para que o Brasil não vá na contramão do desenvolvimento sustentável. No ano passado, os Munduruku e o Greenpeace conseguiram adiar o leilão de quem vai gerir 8.040 MW da usina. Dentre os interessados está a China Three Gorges Corporation.
Colabore contra os crimes ambientais. Essa luta também é sua. Assine a petição aqui.
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Todas as fotos via Greenpeace
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