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Para quem acompanhou a votação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff ontem deve ter ficado bem claro que o que estava em jogo ali era muito mais do que o cargo de presidente do Brasil. Além da já esperada disputa de poder e troca de acusações, ficou claro também que vivemos ainda um clima de disputa e necessidade de consolidação de algumas questões básicas como por exemplo o fim da homofobia.
O preconceito e a falta de respeito contra pessoas LGBT não foi erradicado no Brasil, muito pelo contrário, está institucionalizado como pudemos observar na sessão de ontem após a fala e o voto de Jean Wyllys (PSOL-RJ).
Depois de anunciar seu voto de “não” ao impeachment, o deputado afirma ter sido insultado pelo colega Jair Bolsonaro (PSC-RJ) com gritos de “veado”, “queima-rosca”, “boiola” e outras ofensas homofóbicas e que ainda tentaram agarrar seu braço violentamente na saída. Em resposta, Jean Wyllys cuspiu (ou pelo menos tentou) na direção do político do PSC, num ato que foi condenado e criticado por alguns e exaltado como um momento simbólico e histórico por outros.
Veja o momento da troca de agressões:
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Em sua página do Facebook, Wyllys explicou que o cuspe não foi só pelas agressões homofóbicas, mas também pelas palavras de Bolsonaro no momento da votação. “É o mínimo que merece um deputado que “dedica” seu voto a favor do golpe ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-chefe do DOI-CODI do II Exército durante a ditadura militar”, bradou o deputado do PSOL. “Não vou me calar e nem vou permitir que esse canalha fascista, machista, homofóbico e golpista me agrida ou me ameace. Ele cospe diariamente nos direitos de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais”, arrematou.
Veja a publicação original:
Bolsonaro disse que a cusparada foi gravíssima, mas ele não decidiu se processará o parlamentar. A Constituição Federal brasileira (AINDA) não cita a homofobia diretamente como um crime. Todavia, define como “objetivo fundamental da República” (art. 3º, IV) o de “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação”. É essencial ter consciência de que a homofobia está inclusa no item “outras formas de discriminação” sendo considerada crime de ódio e passível de punição.
Relembre mais vezes em que o Hypeness falou sobre Homofobia.
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