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A coisa começou sem que ninguém se desse conta de nada. De repente, tinha uma mina mandando em 200 milhões de brasileiros. Os mais felizes nesse sentido foram os humoristas, que podiam finalmente unir piadas de política com as piadinhas machistas das quais nem aquele seu tio estranhão ri mais. O que ninguém esperava (ou esperava?) era que a noite de ontem, que deveria ajudar a decidir o futuro da política brasileira, fosse marcada por diversas manifestações machistas, racistas e homofóbicas.
Durante a sessão plenária que iria votar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, alguns deputados distribuíram cartazes com a frase “Tchau querida“, em referência à conversa grampeada e divulgada entre Dilma e Lula, em que ele termina a ligação desta forma.
A plaquinha estava presente nas mãos de deputados e deputadas sorridentes, estampando as cores da bandeira do Brasil – e a frase acabou até virando meme nas redes sociais, como quase tudo que acontece na política nacional. Só pra constar, ninguém se preocupou em fazer piadinhas do gênero com o Collor.
Foto: Reprodução
O “Tchau querida” não foi a única estranheza que saltou aos olhos de quem assistiu à votação: com um olhar mais atento, era fácil perceber que a mulherada era interrompida frequentemente em suas falas, fossem ela pró ou anti-impeachment. A prática não se restringe ao conturbado cenário político nacional e já tem até nome: manterrupting – uma união das palavras man (homem) e interrupting (interrupção), em inglês.
O termo se refere ao costume masculino de interromper de maneira desnecessária a fala de uma mulher. Tem até um estudo realizado pelo Departamento de Fonoaudiologia e Ciências da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, que mostra que tanto homens quanto mulheres são mais predispostos a interromper a fala de uma mulher do que a de um homem (mais sobre isso aqui). 🙁
Outra expressãozinha em inglês que você deve (ou pelo menos deveria) ter ouvido é o gaslighting, a prática de manipular psicologicamente uma pessoa para fazer com que ela seja associada à loucura. Tipo aquela capa da IstoÉ que tirou uma imagem descontextualizada da presidente comemorando um gol do Brasil e associou com a manchete “As explosões nervosas da presidente”. A capa ganhou o carinhoso apelido de “IstoÉMachismo” nas redes sociais (tem mais sobre isso aqui).
Se você não lembra a gente ajuda, ó:
Foto: Reprodução
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