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Se pudesse, apresentaria todo os habitantes do mundo, um para o outro. Esse é o sonho de Jim Haynes, de 77 anos, professor de estudos midiáticos e políticas sexuais na Universidade de Paris. E, mesmo não sendo possível realiza-lo, Jim não mede esforços, e toda semana, há 30 anos, organiza um jantar em sua casa aos domingos. E os convidados são justamente todas as pessoas do mundo: basta ligar ou enviar um e-mail, seja você quem for, da onde for, e você está dentro.
Como uma espécie de rede social presencial, oposta a qualquer virtualidade, os jantares de Jim são uma oportunidade para que justamente pessoas aleatórias possam se reunir, dividir o pão, conversar e se conectar, sempre com o calor do olho no olho.
E cada domingo apresenta um cozinheiro diferente. Semana passada foi um estudante português de filosofia; semana que vem será um amigo londrino de Jim a defender as panelas e alimentar o mundo. O local possui uma limitação de até 60 pessoas no inverno, e 120 no verão – a aprovação se dá por ordem de confirmação.
Jim nasceu nos EUA, morou na Venezuela, na Escócia, e hoje vive na capital francesa, e se considera um cidadão do mundo. Para ele, as pessoas são as coisas mais importantes. Não por acaso, na década de 1980 Jim escreveu uma série de guias de viagem de países do leste europeu. No lugar de pontos turísticos, no entanto, o guia trazia 1000 biografias de pessoas de cada país, dispostas a encontrar e receber visitantes.
O encontro, a tolerância, o interesse e a empatia são os motes de sua vida e de seus jantares dominicais. Por lá é possível ver crianças bósnias brincando a tarde toda com outra criança da Estônia, enquanto um cartunista holandês conversa com uma pintora da Noruega, e um caminhoneiro do Arizona divide seus relatos de viagem com um livreiro de Atlanta, um jornalista de Sidney e um estudante chinês.
Quem diria que o anfitrião da melhor festa de Paris seria um professor de 77 anos. Para quem tem sede de gente, o mundo todo é logo ali.
“Trate um completo desconhecido como um amante, abrace-os como melhores amigos, como são, ou como se há 10 anos você pudesse fazer um sexo fabuloso, se jogando de cabeça com esse mesmo estranho. Agora a vida está devastada, e nós oferecemos amor da mesma raiz ilimitada de compaixão”
© imagens: Kang L/divulgação
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