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Não é possível mensurar a dor e a gravidade de ser vítima de abusos sexuais. Não há tempo que passe que possa apagar o trauma vivido, e o abuso segue muitas vezes acontecendo, dentro da cabeça da vítima, nos discursos que culpam quem sofreu e não quem cometeu o ato, e até mesmo em eventuais resquícios físicos.
Para uma jovem holandesa, não foi mais possível suportar os ecos dos abusos que sofreu desde seus 5 até os 15 anos de idade. Apesar de ter em torno de 20 anos somente, ela preferiu morrer a conviver com os danos psicológicos de tal memória.
A vítima, que não foi identificada, vinha sofrendo de estresse pós traumático, anorexia severa, depressão crônica e até alucinações. Um grupo de médicos realizou três avaliações diferentes com a mulher, e concluiu que suas doenças não teriam cura. Assim, autorizaram a eutanásia para esse caso, permitindo que a paciente desse fim a própria vida através de uma injeção letal. Segundo a junta médica, a mulher estava totalmente no controle de suas faculdades mentais quando tomou a decisão de deixar de viver, e conviver com as sombras do que sofreu.
A decisão provocou intensa polêmica em países vizinhos. Um parlamentar inglês apontou que a naturalidade com que o procedimento se deu passaria uma mensagem de dupla punição, como se a mulher estivesse punida com a morte, mesmo sendo a vítima. Outra liderança fez questão de repudiar a decisão dos médicos, e lembrar a eutanásia não pode ser considerada uma solução para as feridas profundas causadas por abusos sexuais.
Manifestações na Inglaterra, a favor e contra a eutanásia
É difícil mensurar a dor do outro, e advogar sobre o que se deve ou não fazer quando algo tão abominável quanto isso acontece. O assunto e espinhoso e complexo, e somente a monstruosidade do ato parece ser consenso – ou, ao menos, esse deveria ser o mínimo em se tratando do debate ao redor de abusos sexuais.
© fotos: divulgação
Recentemente o Hypeness mostrou a história da menina de 5 anos que prefere “ir para o céu” a voltar para o hospital. Relembre.
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