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Depois de uma experiência de voluntariado na acolhida de refugiados que chegavam à Europa pela ilha de Lesbos, na Grécia, Kety Shepazian, de 49 anos, e sua filha, Gabriela, de 16, mudaram suas visões de mundo. Enquanto estiveram no local, entre os meses de outubro de 2015 e janeiro de 2016, as duas conheceram outros voluntários e também muitos refugiados que chegavam em busca de uma nova vida.
A experiência foi tão forte que, mesmo após voltarem ao Brasil, decidiram que precisariam retornar à Grécia para continuar ajudando os refugiados que chegavam à região. E, enquanto estão em São Paulo, elas fazem o possível para ajudar também as famílias que vivem por aqui.
Foi no chá de bebê de uma destas famílias que Kety recebeu um lindo arranjo de flores. Logo surgiu a ideia de vender arranjos semelhantes nos semáforos para arrecadar fundos para voltar à Grécia e continuar ajudando os refugiados que chegavam à Europa. Assim nascia o projeto Flores para os refugiados.
Graças à iniciativa, Gabriela irá voltar para a Grécia para continuar o trabalho como voluntária em junho – Kety precisou desistir da viagem devido à crise econômica. Mesmo assim, uma parte do dinheiro arrecadado também serve para ajudar quem chega por aqui, principalmente uma família síria de São Paulo – a mesma que havia convidado Kety para o chá de bebê que inspirou a venda das flores.
O custo e o trabalho de elaboração dos arranjos é todo realizado pelas duas, que vendem as flores em semáforos e também aceitam encomendas. Eles também podem ser encontrados em alguns locais no Alto de Pinheiros e na Vila Madalena, em São Paulo.
A ideia é que a iniciativa não pare por aí e cresça cada vez mais. Futuramente, Kety espera que o Flores para os refugiados vire empresa e ofereça também a oportunidade de emprego aos refugiados que chegam ao Brasil. “Não trazemos o seu amor de volta, mas os 15 reais que você gasta em cada arranjo nos ajuda a ajudar os refugiados“, define a página do projeto no Facebook.
A iniciativa das duas foi compartilhada pelo site MigraMundo, que busca levantar o debate sobre questões que permeiam as migrações no Brasil e no mundo. A plataforma existe desde 2012, sempre compartilhando notícias sobre a temática e informando tanto migrantes quanto pessoas que pretendem, de alguma forma, ajudar quem chega por aqui ou apenas ficar por dentro de iniciativas como a que falamos acima.
Todas as fotos: Divulgação
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