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O Uber promete ser um modelo revolucionário de gestão e serviço de transporte privado. E assim ele é, ao menos para os clientes: melhor atendimento, melhor equipamento, a preços gerais mais baratos do que taxi. Um levantamento realizado recentemente pelo BuzzFeed mostrou, porém, que para o motorista a realidade não é tão próspera quanto promete a empresa.
O levantamento foi realizado em três cidades americanas no final do ano passado: Denver, Houston e Detroit. Segundo os motoristas contatados em cada cidade, as boas promessas oferecidas pela empresa como ganho não descontam os altos custos de manutenção dos carros, combustível e outros investimentos, tornando questionáveis a propaganda de autonomia econômica que a empresa utiliza para angariar novos motoristas.
Em Denver, foi calculado que 22% dos ganhos dos motoristas são gastos em média com custos gerais, restando assim ao motorista o lucro de 13, 17 dólares por hora.
Em Houston, 24% do valor recebido foi normalmente reinvestido em custos como combustível e seguro; assim, o lucro real médio do motorista da cidade foi de 10,75 dólares por hora.
Detroit foi a cidade com menor rendimento médio. Descontando os custos fixos, restou ao motorista do Uber o lucro médio de 8,77 dólares por hora.
Segundo a empresa, não é possível calcular os custos reais de seus prestadores de serviço, por isso não teria apresentado o cálculo final. É verdade que cada motorista possui custos e investimentos diferentes, e a experiência, a melhor utilização do aplicativo, assim como um maior número de horas dedicado ao trabalho podem aumentar essa margem de lucro – mas ainda assim, o ganho do Uber se compara, na ponta do lápis ao fim de uma semana, a salários de funcionários básicos de empresas como Walmart e McDonald’s, nos EUA.
Uma conclusão inequívoca é de que a empresa poderia realizar um trabalho mais claro e direto ao educar seus motoristas sobre o que é o lucro bruto e o líquido. De qualquer forma, a promessa de um “caminho para o sonho americano mais modesto e acessível”, como propagandeou o conselheiro-chefe do Uber, parece um pouco mais complicada e um tanto boa demais para ser verdade. Resta, de qualquer forma, a aparência de uma velha lógica, na qual sócios levam milhões enquanto trabalhadores ganham bem menos do que poderiam.
© imagens: divulgação
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