O treinamento para novos policiais da cidade de Toronto, no Canadá, incluiu uma ideia que pode e deve ser copiada em todos os lugares do mundo – especialmente por aqui: um dia de meditação e diálogo em um templo budista, para compreender o poder da conversa, da tranquilidade, da paciência, e como essas virtudes podem impactar para melhor em suas performances profissionais.

Segundo o sargento responsável, a ideia é não só relaxar e conscientizar os oficiais, como também os colocar de encontro com culturas e religiões diversas – a fim de que a convivência e o cuidado com o outro se amplie no sentido de uma polícia que dialogue e esteja pronta para melhor lidar com toda a população. Basicamente, o encontro funciona como uma espécie de curso de empatia e compaixão – dados que haveriam de ser fundamentais em um policial.

O desejo é que os policiais da cidade saibam dar um passo pra trás, se acalmar e reagir com paciência diante de situações adversas – colocando, com isso, tanto eles próprios quanto os cidadãos em mais segurança. A iniciativa surgiu depois de um caso de violência policial registrado na cidade.

Seja qual for o método utilizado, estimular a paciência e a empatia em policiais é uma necessidade urgente e evidente em qualquer grande cidade do mundo – como parte essencial do preparo para ser um melhor agente da lei. Manter-se calmo, consciente e em compaixão pela população, seja ela qual for, é parte tão essencial, ao se segurar uma arma, quanto uma boa mira.

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