Samanta Vicentini, repórter do Jornal Extra, fazia uma transmissão ao vivo no Facebook do veículo para o qual trabalha quando se viu alvo de ataques gordofóbicos. Sim, quase 2017 e ainda tem gente que se preocupa com a aparência do próximo.
Durante a entrevista, Rafael Monciozo Montiverdi, um leitor do jornal começou a enviar comentários como “gorda”, “leitoa”, “odeio gorda” e “gorducha”, não sentindo nenhuma vergonha em revelar que era gordofóbico. Samanta, que confessou num primeiro momento ter ficado sem saber como reagir, logo se deu conta do absurdo que acontecia e não deixou barato.
Pediu licença para a entrevistada e respondeu ao leitor preconceituoso: “Eu tenho espelho em casa. Eu sei (que sou gorda) e isso pra mim não é ofensa. Gordo não é ofensa. Isso aqui é só embalagem. Falta de caráter é pior do que gordura”, disse.
A repórter continuou então a entrevista, recebendo mensagens de apoio dos outros leitores que acompanhavam a transmissão. Na sequência, Samanta resolveu não se calar, e publicou em sua rede social um depoimento onde dá uma lição de empoderamento e feminismo, confira (30:34):
O Jornal Extra também não se omitiu. Após printar as mensagens ofensivas e bloquear Rafael, afirmou que não tolera comentários discriminatórios de qualquer natureza, e que irá tomar as medidas judiciais necessárias.


Assista ao vídeo aqui e veja como ela foi lacradora!
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