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A maioria dos jovens enfrenta o mesmo problema quando sai de casa e resolve viver uma vida de “gente grande”: as contas não param de chegar e fica fácil perceber que o salário nem sempre dá para pagar os custos de moradia, transporte e alimentação. Começar uma carreira não é fácil e, por isso mesmo, muita gente opta por permanecer na casa dos pais até conseguir se estabelecer – o que, às vezes, só acontece bem tarde. Mas essa não era uma possibilidade para Talia Jane, que tinha uma relação complicada com sua família.
A jovem americana estava vivendo esse dilema: enquanto vivia sozinha e tinha até um carro para ir ao trabalho, ela conta que não sobrava dinheiro para se alimentar – por isso mesmo, comia apenas arroz desde que havia começado em seu último emprego, no Yelp/Eat24. Mas ela decidiu não se calar diante do que lhe parecia uma injustiça e escreveu uma carta aberta para o CEO da empresa, Jeremy Stoppleman, através do Medium.
Na carta, a jovem de 25 anos relata as dificuldades enfrentadas por receber um salário mínimo, que é de US$ 8,15 por hora. Segundo ela, 80% deste valor seria gasto com seu aluguel e o restante não cobriria sequer suas despesas com transporte, alimentação e contas de telefone e internet, por exemplo. A carta foi escrita no dia 19 de fevereiro e relata a realidade de muitos jovens que estão ingressando no mercado de trabalho.
Todas as fotos © Jason Henry
“Quando eu era pequena, lá nos anos 1990, a mesma época em que as Spice Girls e ganhar um pager eram o máximo, eu sonhava ter um carro, um cartão de crédito e meu apartamento. Aos 8 anos de idade, eu disse para mim que isso é significado de ser adulto. Agora, dezessete anos depois, eu tenho essas coisas. Mas, cara, o que eu não sabia há uma década e meia é que um carro, um cartão de crédito e um apartamento seriam símbolos de estresse, não de sucesso“, começa a carta.
Outro trecho diz: “Então aqui estou eu, 25 anos de idade, equilibrando todos os tipos de dívidas e tentando ter uma vida que não inclua chorar na banheira a cada semana. Todos os meus colegas de trabalho estão lutando. Eles estão arranjando empregos paralelos, estão vivendo dentro de casa. Um deles começou uma campanha no GoFundMe porque não podia pagar o aluguel.” – a publicação pode ser vista na íntegra aqui (em inglês).
Após a carta aberta ser publicada, Talia foi demitida no mesmo dia. Mesmo assim, o desabafo valeu a pena – se não para ela, ao menos para seus ex-colegas de trabalho: cerca de dois meses depois, a empresa anunciou um aumento nos salários de sua equipe de suporte, bem como melhoria nas condições de trabalho, conforme informações do BackChannel.
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