Inovação

Academia (finalmente) aumenta diversidade dos votantes no Oscar

06 • 07 • 2016 às 11:32 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Nos últimos anos, artistas de todos os gêneros e etnias têm demonstrado sua indignação com a falta de diversidade entre os indicados as principais categorias do Oscar.

Atrizes como Cate Blanchett, Julianne Moore e Reese Wintherspoon demonstram, através de discursos e entrevistas, o quanto a falta da valorização das mulheres numa premiação tão importante como a da Academia é preocupante. Isso sem falar no machismo velado que todas sofrem ao chegar na premiação, onde muitas vezes os repórteres focam mais na aparência feminina do que em suas conquistas.

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Reese Wintherspoon aderiu a campanha #AskHerMore, um apelo para que os jornalistas façam perguntas mais inteligentes às atrizes nos tapetes vermelhos.

No início deste ano, foi a vez de um grupo liderado por Jada e Will Smith, Spike Lee e Michael Moore protestar, através da campanha #OscarSoWhite, onde atores e diretores de renome propuseram um boicote ao prêmio, por conta da ausência de negros e latinos indicados a cerimônia de 2016. Dos 20 candidatos nas categorias de atuação, pelo segundo ano consecutivo, todos eram brancos e de nacionalidade norte-americana, canadense, australiana ou europeia. A cerimônia foi conduzida por Chris Rock, que baseou todo seu discurso em cima desse fato.

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Na época, a presidente da Academia, Cheryl Boone, declarou que também estaria triste com a falta de representatividade, e prometeu mudanças para tornar a premiação do Oscar mais democrática.

E parece que a promessa está começando a ser cumprida. No final do mês passado, 683 artistas foram convidados a se tornarem membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, sendo que 46% dos entrantes são mulheres e 41% não-caucasianos. Até então, a Academia era liderada por homens (77%), na sua grande maioria brancos. Uma vez que são esses associados que votam nos indicados, tendo quem represente todos os gêneros e etnias lá dentro, fica mais fácil de aumentar, e muito, esta diversidade nos próximos anos. Estamos torcendo!

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Imagens © Divulgação

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