Quando você vê um campeão subindo no pódio, geralmente não é capaz de imaginar tudo que ele precisou enfrentar para chegar tão longe. Além de todas as dificuldades do esporte, conseguir financiamento e muito treino para ser o melhor do mundo em sua modalidade, alguns ainda precisam lutar com a depressão.
Essa é a história que poucos veem por trás dos nadadores Michael Phelps e Joanna Maranhão e da judoca Rafaela Silva. Todos atletas olímpicos bem sucedidos em suas carreiras, todos com um histórico comum de depressão.
Phelps é o atleta olímpico com mais medalhas de ouro no mundo, mas foi preso por dirigir embriagado e chegou a pensar em suicídio. Joanna foi abusada sexualmente por um ex-treinador durante a infância, tentou suicídio duas vezes e chorava muitas vezes olhando para a piscina onde treina. Rafaela Silva viveu um episódio de depressão após a derrota em Londres e os diversos xingamentos racistas recebidos em consequência disso nas redes sociais.

Foto: Toshifumi Kitamura/AFP / Foto destaque: Karen Blaha
Para sorte dos três atletas, eles tiveram acompanhamento terapêutico e muito apoio emocional para se recuperar e dar a volta por cima. Graças a isso, eles puderam estar nos Jogos Olímpicos Rio 2016, arrasando, como sempre. Recentemente, eles compartilharam suas histórias (nos links acima) para mostrar que o transtorno pode acometer qualquer pessoa – mas só pode ser superado por quem busca ajuda.