Se você não está no Google, você não existe, é o que dizem por aí. Agora, um sindicato acaba de denunciar a gigante de tecnologia de eliminar a Palestina da face da Terra do aplicativo Google Maps. A denúncia partiu do órgão denominado Fórum de Jornalistas Palestinos.
A polêmica não é nova, tendo começado há cinco meses, mas ganhou repercussão nesta semana. Na época, uma petição no site Change.Org pedia ao Google para incluir novamente a Palestina em seu mapa. O documento já conta com mais de 200 mil apoiadores.
Atualmente, quem realiza uma busca por “Palestina” no aplicativo é direcionado para um close do território. Porém, não há menção ao nome ou qualquer outra informação que faça referência oficialmente à Palestina. Quando a busca é realizada pela palavra Cisjordânia, o site destaca o território em vermelho, o mesmo acontece quando buscamos a expressão Faixa de Gaza. Em nenhum dos casos os nomes dos territórios são mostrados no mapa, embora na Faixa de Gaza seja possível ver em destaque o nome da cidade de Gaza.
Busca por “Palestina”

Busca por “Cisjordânia”

Busca por “Faixa de Gaza”

Segundo comunicado divulgado pelo Fórum de Jornalistas Palestinos, o sindicato atribuiria o sumiço do nome da Palestina do mapa a um “plano israelense para firmar seu nome como Estado legítimo nas gerações futuras e abolir o nome da Palestina para sempre”. No mesmo documento, a diretora da entidade, Musa Shaer, pede que o Google se retrate pelas mudanças realizadas na ferramenta.
O Estado da Palestina é reconhecido por organismos internacionais em todo o mundo, sendo um observador não-membro da ONU desde 2012.