Inspiração

A inesperada continuação de “Comer, rezar e amar” na vida real

08 • 09 • 2016 às 15:26 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Se tudo pode acontecer em um livro, e a medida dos fatos é o tamanho da imaginação do autor, a verdade é que a vida real costuma ser ainda mais surpreendente e cheia de reviravoltas do que qualquer best-seller. Quem se apaixonou pela história de amor entre a autora americana Elizabeth Gilbert e o brasileiro José Nunes, imortalizada no livro Comer, rezar e amar, de Gilbert, jamais pôde imaginar a reviravolta que, na vida real, a história teria.

A autora Elizabeth Gilbert A autora Elizabeth Gilbert

Em julho do ano passado a autora anunciou que sua relação com Nunes – que no livro e no cinema foi chamado de Felipe – havia chegado ao fim. O motivo, porém, permanecia secreto até quarta-feira passada, quando Elizabeth enfim revelou a direção que sua vida tomou: ela se separou em nome do amor por sua melhor amiga, a musicista e diretora de cinema síria Rayya Elias.

Elizabeth e Ryya Elizabeth e Ryya

“(Ela) é minha melhor amiga, mas sempre foi mais do que isso. É meu modelo, minha companheira de viagens, minha fonte de luz mais confiável. Minha fortaleza, minha confidente”, postou Gilbert. “Não é que simplesmente queira Rayya. Estou apaixonada por ela”, ela confirmou, pelo Facebook.

Com o ex-marido, o brasileiro José Nunes Com o ex-marido, o brasileiro José Nunes

No cinema, a história do livro foi vivida por Julia Roberts e Javier Barden No cinema, a história do livro foi vivida por Julia Roberts e Javier Barden

Da mesma forma, no entanto, que a vida cria histórias fantásticas, ela pode sempre surpreender ainda mais – e não necessariamente na direção do que entendemos como um final feliz: Elias foi recentemente diagnosticada com câncer de pâncreas e fígado que, segundo sua parceira, é incurável.

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“O pensamento de estar algum dia com ela (Rayya) em quarto de hospital, segurando sua mão e a vendo morrer sem que tivesse permitido a ela conhecer o alcance dos meus verdadeiros sentimentos por ela era algo inimaginável”, afirmou a escritora. Na medida inclemente da vida, contudo, esse é sim um final feliz e possível – uma bela história de amor da vida real.

© fotos: divulgação

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