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É peculiar da cultura de maneira geral se misturar e se apropriar de influências de outras culturas terceiras para ampliar e transformar sua própria natureza. Assim, se a presença norte-americana no Brasil (como no mundo) é naturalmente forte, que ela seja usada para iluminar traços e mitos tipicamente nacionais – como algumas cidades fizeram no caso do Halloween. Visto que foi se tornando cada vez mais comum que o 31 de outubro – data da típica festa americana – fosse também comemorado por aqui, algumas cidades resolveram transforma-lo no Dia do Saci.
A ideia é resistir à invasão da cultura norte-americana, através de um símbolo do folclore brasileiro (que também usa ardis, travessuras e truques) permitindo, portanto, que as crianças possam brincar nessa data sem precisar emular uma cultura estrangeira.
O Saci Pererê é também, segundo o mito, protetor das florestas, reunindo em um só personagem as etnias brancas, indígenas e negras. E aos poucos diversos projetos de lei para transformar esse dia no Dia do Saci vão sendo aprovados pelo país.
Primeiramente uma lei foi aprovada pela Câmara Municipal de São Paulo. Em seguida, outros dez municípios, além da capital, reconheceram a data, entre eles, São José do Rio Preto, Guaratinguetá, Embu das Artes e São Luiz do Paraitinga, a primeira cidade do país a oficializar a festa, que acontece por lá já há 12 anos, e tem duração de quase duas semanas.
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Fora do estado de São Paulo, o Dia do Saci já foi oficializado em Vitória, no Espírito Santo, Poços de Caldas e Uberaba, em Minas Gerais, Fortaleza e Independência, no Ceará, e mais recentemente em Florianópolis, em Santa Catarina, que passou a realizar a festa oficialmente no ano passado. O projeto de lei nunca chegou a ser aprovado, no entanto, pelo Congresso, para ser posto em vigência em nível nacional.
Cartaz de campanha pelo Dia do Saci
A resistência cultural e simbólica tornou-se tão representativa para tanta gente que hoje já existe a SoSaci (Sociedade dos Observadores do Saci), um grupo criado em 2003 (mesmo ano da criação das primeiras leis para o Dia). A SoSaci estuda esse e outros mitos nacionais, a fim de resgatar e manter a memória do folclore brasileiro nas novas gerações – principalmente através justamente dessa festa. Para além de lutar contra a influência estrangeira, a ideia é mesmo simplesmente valorizar o que é nosso – e seguir, de toda forma, se divertindo com sabedoria e esperteza, como faz o próprio Saci.
© imagens: divulgação
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