Debate

Para combater obesidade, refrigerantes e sucos industrializados podem ter mais impostos

18 • 10 • 2016 às 05:08 Redação Hypeness
Redação Hypeness Acreditamos no poder da INSPIRAÇÃO. Uma boa fotografia, uma grande história, uma mega iniciativa ou mesmo uma pequena invenção. Todas elas podem transformar o seu jeito de enxergar o mundo.

Embora não seja o único, o consumo excessivo do açúcar é um dos grandes responsáveis pelo aumento da obesidade no mundo. Um estudo realizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e publicado na última terça-feira, 11, indica uma maneira simples de combater esse problema: aumentando os tributos de bebidas açucaradas.

Esse tipo de bebida, que inclui refrigerantes e sucos de caixinha, são uma fonte de açúcares livres e calorias desnecessárias. De acordo com o estudo Fiscal policies for Diet and Prevention of Noncommunicable Diseases, a redução no consumo deste tipo de bebida poderia também gerar uma diminuição nos índices de obesidade, diabetes tipo 2 e cáries dentárias.

Para os pesquisadores, um aumento de pelo menos 20% no preço de venda destes produtos poderia gerar uma diminuição proporcional no consumo. Mas calma: a ideia não é apenas subir os preços. Esse aumento poderia ser compensado com subsídios para compra de frutas e vegetais, reduzindo o custo destes alimentos entre 10% e 30% com o intuito de aumentar o consumo de produtos naturais em detrimento daqueles industrializados.

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Imagem via / Foto destaque via

A diminuição do consumo de bebidas açucaradas significa uma menor ingestão de ‘açúcares livres’ e calorias no geral, uma melhor nutrição e menos pessoas sofrendo com sobrepeso, obesidade, diabetes e cárie dentária”, divulgou a OMS em nota. O estudo indica ainda que alguns grupos de pessoas responderiam melhor às mudanças de preços nos produtos e estariam mais dispostos a adequar sua alimentação. Entre eles estão pessoas com baixo rendimento, jovens e aqueles que consomem alimentos e bebidas pouco saudáveis com frequência.

Outros países já aderiram a iniciativas similares. No México, por exemplo, foi criado um imposto sobre as bebidas não alcoólicas com adição de açúcar, enquanto a Hungria taxa produtos com altos níveis de açucares, sal ou cafeína. As informações são do Ciclo Vivo.

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