Segundo o Relatório Mundial da Felicidade de 2016, a Islândia está em terceiro lugar entre os lugares com maior índice de felicidade do mundo e também é um dos melhores países para ser mulher. No entanto nada disso é prova de que o país seja completamente justo com as pessoas do sexo feminino.
Para lutar contra as desigualdades entre os sexos, em 24 de outubro de 1975 as islandesas organizaram uma greve geral massiva – sem ir ao trabalho ou fazer serviços domésticos – e desde então a data se tornou sinônimo de luta.
Mais de 40 anos se passaram desde aquela data, mas as injustiças não foram todas solucionadas. Quando comparado com o masculino, o salário feminino no país faz com que as mulheres trabalhem de graça a partir das 14h38. Para protestar contra esta desigualdade salarial, no dia 24 de outubro de 2016 as mulheres islandesas se organizaram e saíram de seus trabalhos exatamente às 14h38.

Lentamente e sem esmorecer, essas mulheres então desconstruindo esta que pode ser considerada como a última barreira de desigualdades entre os gêneros no país europeu. Para se ter uma ideia, os protestos mostram os discretos, porém celebrados, avanços: em 2005, o horário de saída do trabalho pelas mulheres foi 14h08; em 2008, 14h25.
Veja algumas das imagens do protesto de 2016:




Fonte: Exame
* Todas as fotos: Reprodução Instagram