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Muitos de nós precisam viver na cidade, sob os holofotes excitantes da modernidade, a velocidade incessante e a urgência inclemente dos grandes centros urbanos. Outros, porém, recebem todos esses estímulos como agressões, e nasceram para serem ermitões.
É o caso da escritora e ativista ambiental australiana Jill Redwood, que há 30 anos vive no meio de uma floresta, em uma casa que ela mesma construiu feita inteiramente com material reciclável ou reaproveitado, alimentando-se somente da comida que ela mesma produz.
Jill teve empregos e moradias diversas antes de decidir por comprar sua isolada propriedade, ao leste do estado de Victoria, na Austrália.
Ela não tinha qualquer experiência especial com construção antes de decidir levantar sua própria casa, mas o processo foi, para ela, como fazer um bolo. “Basta seguir a receita”, ela garante. As indicações, no entanto, não foram exatamente ortodoxas para construir sua moradia: o material que ela usou para preencher o vão entre as madeiras de sua casa foi simplesmente esterco de vaca.
“É um material não-tóxico e me pareceu a coisa certa a se fazer. Esterco de vaca não é assim tão esquisito. É, na realidade, nada além de grama amassada”, afirma Jill, que gastou menos de 3 mil dólares na construção.
Sua casa é totalmente alimentada por energia solar, e a água é aquecida através de seu forno. Seu banheiro é à moda antiga: fora da casa, usando um sistema de fossa, que precisa ser esvaziada quando enche. Ela então despeja o “material” em um buraco e o enterra.
Mulher de poucas posses, seu grande amor é mesmo o meio ambiente e a preservação da natureza, e ela crê que isso precisa ser refletido em seu estilo de vida.
“Do jeito que o mundo vai, vamos acabar destruindo a terra e o que resta da natureza. Eu tento agir de acordo com o que acredito, e faço campanhas para que tratemos melhor o planeta e os animais”, ela diz. A solidão para ela não é nem de longe um problema: Jill garante que é mais feliz quando está somente acompanhada de suas plantas e seus animais, produzindo queijo de cabra, frutas e vegetais.
“É a natureza que escolhe meu cardápio”, ela afirma, servindo sempre os vegetais e frutas da estação.
Sem praticamente pagar contas, Jill vive a um custo semanal em torno de 50 a 100 dólares, e garante que não entende porque as pessoas não seguem mais seu exemplo, de uma vida sustentável, saudável, e muito mais barata. É, de fato, um enigma.
Todas as fotos © Jill Redwood
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