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Vivenciar o jazz fora das casas tradicionais, em lugares inusitados. Essa é a proposta do Jazz no Hostel, que completou 2 anos ontem, 20 de novembro, com festança no We Hostel, uma casarão de 1926 incrustado numa região tombada da Vila Mariana, Em São Paulo. Para balançar o esqueleto, foram convidados nada menos que Bocato, gênio do trombone, que se apresentou junto com seu quinteto, e Stefano Moliner Trio.
O evento tem apoio da Colorado e é parte do projeto Desiberne, que nos convida a sair da zona de conforto para ter novas experiências, conhecer novos lugares, “consumir o jazz de forma intimista, com um público de diferentes idades”, como contam Renato e Ramon, seus organizadores.
Eles argumentam que o jazz é clássico, gostoso de ouvir, e não pode limitar-se apenas `as casas de jazz. “Além disso, quando falamos no ritmo, falamos também de suas vertentes, como groovie e bossa nova”, completam.
Que tal sair da mesmice, permitir-se novos percursos, novos horizontes? Viajar para lugares onde nunca esteve ou, na sua própria cidade, optar por um programa diferente ao invés de continuar na rotina? Sabemos que muitas vezes ela é mais fácil, mas menos prazerosa.
E é disso que se trata o Desiberne! É fazer algo fora da curva, “ouvir jazz num domingo, num casarão maravilhoso onde você está a poucos passos do músico, e não separado por um palco”, argumenta Renato. “Tem gente que assiste aqui um trompete ao vivo pela primeira vez!”, acrescenta Ramon.
Entre as árvores da entrada do We Hostel, que abriga um amplo quintal frontal com mesinhas, cadeiras e muito verde, os meninos contam que a edição de dois anos desse evento é comemorativa e nostálgica: “fixamos seis festas aqui no ano passado, e escolhemos o hostel como sede de nosso aniversário por mais um ano!”.
Alguns degraus de escada levam a um corredor que dá acesso ao quintal dos fundos, que abriga um bar da Colorado, também parte do Desiberne. Ao som do DJ Dualib, provo cervejas com ingredientes brasileiros como mel, rapadura, café e mandioca, enquanto converso com o proprietário do We Hostel, Guilherme Perez, que conta que o objetivo da parceria é mostrar para brasileiros e pessoas do mundo todo que “o Brasil vai muito além de samba, feijoada e caipirinha”.
Por que não experimentar uma cerveja saborosa, diferente? Por que não ouvir jazz num hostel, ao invés de em lugares que de certa forma, já se encontram ultrapassados? Sentada numa sala do amplo casarão, assisto a apresentação de Stefano Moliner e trio junto com senhoras, crianças, todos consumindo um ritmo sublime, que precisa ser disseminado cada vez mais.
Mais tarde, o lendário Bocato e sua banda tremem a sala de pé direito alto do We Hostel, convidam todos para dançar pertinho ao som de João Donato e outros gênios do jazz. E provam que, fazer algo diferente, desibernar em pleno domingo para consumir cultura e arquitetura, num ambiente totalmente inusitado, certamente vale a pena!
Fotos: Diego46
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