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Consumir menos, possuir menos, aprender a dividir, importar-se mais com o valor do que fazemos e sentimos do que com o valor propriamente econômico de um objeto. Essas são as premissas que levaram a ser fundada, na capital da Alemanha, a Leila Berlin, uma loja de doações e empréstimos, espécie de biblioteca de coisas, e que visa, através de gestos e hábitos simples, ajudar um pouco a melhorar o mundo.
O nome vem de um trocadilho em alemão entre as palavra leihen (emprestar) e laden (loja), e o esquema é objetivo e fácil: em uma primeira sala, repleta de roupas e objetos em geral, qualquer um pode levar o que quiser, enquanto outros passam por lá para deixar alguma coisa que não use mais.
Isso mesmo: você pode simplesmente levar o que achar que lhe vai ser útil. Assim, diminui-se o consumo, a produção de lixo, a poluição, e investe-se em reaproveitar aquilo que ainda possui muito tempo de uso para quem precisar. É sustentável e mais barato, partindo da ideia de que o acesso é mais importante do que a posse.
Em outras duas salas, o esquema é parecido, mas através de um sistema de empréstimo: coisas como patins, brinquedos, bicicletas, ferramentas, eletrodomésticos, instrumentos, barracas de camping e malas – coisas que normalmente compramos para serem usadas poucas vezes ou eventualmente – podem ser alugadas.
Paga-se uma espécie de taxa de garantia, que é retornada com a devolução do objeto “emprestado”. Não há prazos máximos nem valores estabelecidos: tudo se baseia no acordo e no bom senso.
Todo o trabalho por lá é voluntário, e ninguém se sente pior por recorrer à loja, muito pelo contrário: doar o que não se usa (para além da classe social de quem receberá) é tradição natural na Alemanha.
A repórter Fe Cortez, da página Menos Um Lixo, passou pelo Leila e registrou:
Vendo assim, parece fundamental e óbvio que esse tipo de iniciativa seja posta em prática em cada bairro ou cidade mundo a fora, mas a verdade é que seguimos comprando o comprando sem parar – e, na maior parte das vezes, sem necessidade, o que mal vamos usar.
Acontece que mudar o mundo muitas vezes não passa pelo dinheiro nem tanto pelas coisas, mas sim, pelas pessoas.
© fotos: divulgação
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