Shots de Jägermeister, pintura ao vivo e as ‘obras de arte livre’ do artista paulistano Pedro Pezte

Na última quinta-feira, 15 de dezembro, fomos conferir a abertura da exposição do artista e músico Pedro Pezte, no Estação Satyros. Parte de um projeto da Jägermeister que apoia culturalmente artistas independentes, a mostra fechou o ano com shots de Jäger para os convidados e um live painting de Pezte.

Foto © Samuel Cruz

O artista paulistano produz obras coloridas com diferentes materiais, como durex, papelão e tecidos, entre outros. Me conta que “é um cara que consome muita coisa”, e isso está impresso na sua arte. Gosta também de deixar conceitos abertos: o quadro pode significar o que você quiser.

Foto © Samuel Cruz

Foto © Luiza Ferrão

Foto © Luiza Ferrão

A maioria das suas criações é composta por imagens sobrepostas, gerando uma confusão para aumentar a integração entre criação e público, investigando a dualidade que se desenvolve através de diferentes interpretações.

Foto © Luiza Ferrão

Foto © Samuel Cruz

Pedro conta que sempre quis pintar na rua – “trabalhei com o Alex Hornest, o Onesto por 2 anos e ele me ensinou muita coisa”. Ano que vem, tem planos de começar, mas com cuidado, para não cair no padrão. Filho de pai fotógrafo e que agora comanda um sebo junto com a mãe, conta que conviveu com arte durante toda a vida.

Foto © Luiza Ferrão

Também canta na banda Terminal e está arriscando no violão. “Inicialmente nossas músicas eram em inglês, até que um produtor inglês, assistente do Malcolm McLarem, do Sex Pistols, falou pra mim: ‘Canta em português! É muito mais legal e o Brasil precisa disso’. E eu pensei, ‘graças a Deus alguém falou isso!’”.

Junto com a banda, acabou de lançar um álbum, produzido pelo Daniel Weksler no NXO.

Foto © Samuel Cruz

O artista finaliza o live paiting imprimindo na tela as palavras Bi Free, em homenagem ao artista plástico com esse apelido, ele que é também baixista da banda Deb and The Mentals (apoiada pela Jägermeister e da qual falamos aqui). O nome é, aliás, bem próximo da expressão inglesa ‘Be Free’, ‘Seja livre’, em português, o que nos parece um ótimo paralelismo com a obra que vimos.

A exposição fica em cartaz no Espaço Satyros até 16 de janeiro. Vale a pena ir lá conferir!

Foto © Samuel Cruz