Tudo começou em 1962 como uma maneira de subverter uma proibição policial: um grupo de amigos (entre eles Octávio Moraes, o Tatá, atacante do Botafogo, considerando o inventor do esporte) acostumados a jogar altinha na beira do mar de Copacabana, ao ser advertido pela polícia que aquela prática ia contra uma lei vigente da época (que proibia a prática do futebol na praia) mas sem querer perder seu esporte e divertimento, migrou para a chamada “zona de areia fina”, no início da faixa de areia, perto do calçadão – onde se localizam os campos de vôlei.
Octávio Moraes, o Tatá; à esquerda em seus tempos de Botafogo; à direita, celebrando o esporte que ajudou a criar
Sem talento para o vôlei tradicional, e com os pés sedentos por uma bola, decidiram simplesmente adaptar o vôlei para ser jogado com os pés. Originalmente a ideia era batizar o esporte como pévolei, mas o nome não pegou – mudaram para futevôlei, e todo mundo gostou.

Do início dos anos 1960 pra cá, o futevôlei se popularizou, se profissionalizou, ganhou federação, torneios pelo mundo, se tornando enfim parte do patrimônio esportivo e cultural das praias cariocas, como a altinha e o frescobol.

Após a adesão de uma geração de jogadores de futebol que, no final da década de 1980, passaram a praticar nas praias do Rio o esporte, na década de 1990 nomes como Renato Gaúcho, Edmundo e principalmente Romário oficializaram o futevôlei como um esporte completamente popular.
Romário jogando nos anos 1990…
…e hoje em dia
Desde então e até hoje, é impossível atravessar as praias cariocas sem cruzar com dezenas de redes montadas e mais uma porção de jogadores chutando bolas por cima das redes – às vezes é possível assistir essas estrelas disputando uma partida.
Renato Gaúcho disputando o mundial pelo Brasil
Por toda a orla carioca são dezenas de escolas de futevôlei que confirmam a popularidade conquistada. Na praia de Copacabana, berço do esporte, encontra-se uma das mais famosas escolas, do Léo Tubarão, que criou o ataque que hoje o batiza, e na academia Rio Sport Center, na Barra, é possível aprender com quem alcançou o topo do futevôlei profissional: Anderson Águia, considerado o maior jogador brasileiro de Futevôlei, vencedor de torneios brasileiros e mundiais como profissional.

Há redes e escolas no Leblon, em Ipanema e Copacabana, mas é na praia da Barra onde hoje se encontra a maior quantidade de locais para aprender e praticar o vôlei com os pés. É lá que a maioria das estrelas do futebol, de hoje e de outrora, arriscam eventualmente suas jogadas.

Toque suave, pernas fortes, reflexos velozes e disposição de enfrentar o inclemente sol carioca são fundamentais. No mais, seja com os pés, os ombros, as pernas ou a cabeça, o importante é colocar a bola do outro lado, soar a camisa e ser recompensado, para além da vitória ou da derrota, com um mergulho no mar.

© fotos: divulgação/Natinho Rodrigues
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Eric se exercita ao ar livre