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Seja qual for sua orientação política, não é possível achar normal ou ser indiferente ao alerta que a ONG Oxfam (Comitê de Combate à Fome de Oxford) realizou essa semana: a desigualdade econômica e o abismo social entre os mais ricos e os mais pobres por todo mundo chegou a tal ponto, que apenas oito pessoas dentre as mais ricas detêm riqueza equivalente ao acumulo total da metade menos favorecida do mundo, correspondente a 3,6 bilhões de pessoas. É isso mesmo: oito pessoas possuem a mesma quantidade de dinheiro que 3,6 bilhões.
Segundo o relatório, oportunamente intitulado “Uma economia para 99%”, Todas as oito pessoas mais ricas do mundo são homens, empresários e brancos. Seis deles são americanos, um é espanhol e outro é mexicano. Os nomes são Bill Gates, da Microsoft, Amancio Ortega, da Inditex, Warren Buffett, da Berkshire Hathaway, Carlos Slim, do Grupo Carso, Jeff Bezos, da Amazon, Mark Zuckerberg, do Facebook, Larry Ellison, da Oracle, e Michael Bloomberg, da agência Bloomberg.
“Quando uma em cada dez pessoas no mundo sobrevive com menos de US$ 2 por dia, a imensa riqueza que acumulam apenas alguns poucos é obscena”, afirmou a diretora-executiva da Oxfam Internacional, Winnie Byanyima.
O abismo social não só é, segundo o documento, muito mais intensa do que se pensava, como suas consequências são mais graves. “A desigualdade está prendendo centenas de milhões de pessoas na pobreza; está fraturando nossas sociedades e minando a democracia”, afirmou Byanyima, lembrando que enquanto as possibilidades de crescimento e melhoria de vida para a absoluta maioria da população é cada vez mais restrita, os salários e remunerações dos presidentes e diretores das maiores empresas seguem aumentando vertiginosamente.
“Os investimentos em saúde e educação são cortados, enquanto as corporações e os super-ricos reduzem ao mínimo sua contribuição fiscal”, lembrou.
A Oxfam ainda afirma que as ações filantrópicas realizadas por alguns desses homens não são nem de longe suficientes para reduzir a situação. As propostas oferecidas pela ONG para tentar contornar esse abismo em crescimento (que pode, para manter o estilo e custo de vida dessa parte ínfima da sociedade, levar a maioria da população à falência) são claras e evidentes: maiores impostos para grandes fortunas e rendas mais altas, controle para que os direitos dos trabalhadores e a dignidade dos salários sejam garantidos, ações para que as empresas que funcionam em benefício de seus empregados e não só dos acionistas sejam favorecidas, e medidas para que o mercado e a economia funcionem de forma igualitária para homens e mulheres.
Para além de esquerda ou direita ou qualquer outra crença, ideologia ou agremiação, diante da realidade do mundo, diminuir esse abismo máximo é ainda bem abaixo do mínimo.
© fotos: reprodução
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