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Chegou o verão. O sol escaldante derretendo a cabeça, o corpo, e a maioria de nós logo se teletransporta à praia, para horas e horas entre o guarda-sol e o mar. Sem lembrar, porém, que inúmeros destinos cobertos por verde, com cachoeiras exuberantes para tomar o banho mais refrescante da vida repousam vazios nesta época do ano, e bem perto de nós.
Este ano resolvi andar na contra mão e explorar as montanhas quando poucos estão por perto. Mais precisamente, as montanhas de Visconde de Mauá, na “fronteira” entre São Paulo, Rio de Janeiro, e Minas Gerais. Numa casa na beira do rio Marimbondo, a poucos passos de uma piscina natural esculpida pela dança das águas sobre as pedras.
Comprando queijo branco fresquinho e ovos caipiras da Dona Maria, que nem telefone tem.
Assistindo a um duelo de touros no final da tarde, na volta da trilha até a cachoeira. Fazendo sauna a lenha no começo da noite, quando sim, a temperatura cai. Uma experiência com clima de silêncio e interior para revigorar as energias, gastando muito menos do que se estivesse numa pousada ou casa na praia.
Situada numa área de proteção ambiental no alto da Serra da Mantiqueira, Visconde de Mauá abrange os municípios de Resende, Itatiaia e Bocaina. Exibe uma infinidade de rios de águas cristalinas, quedas d’água e piscinas naturais para tomar um banho daqueles, e secar-se rapidinho na luz do sol do verão.
Também come-se, e muito bem, nos inúmeros restaurantes distribuídos entre as três principais vilas da região: Maringá, Visconde de Mauá e Maromba.
Que tal então combinar os dois programas e aproveitar algum feriado emendado de 2017 para renovar as energias num roteiro que combina natureza e gastronomia? Conheça algumas atrações aqui!
Se você é daqueles que amam lavar a alma numa queda d’água, mas detestam andar, a Santa Clara é o seu número. Situada entre os vilarejos de Maromba e Maringá, seu acesso é tão fácil que não dá nem para chamar de trilha. É só estacionar o carro na rua (sim, o melhor é conhecer Visconde de Mauá de carro, por conta das distâncias entre as suas atrações), andar poucos metros e curtir a piscina natural que resulta da queda da água que corre por um paredão de pedra de 5 metros. Para chegar, percorra a estrada Maringá – Maromba e siga as placas para o Vale da Santa Clara.
Quando a fome apertar, percorra novamente a Maringá – Maromba rumo ao Truta Rosa. O restaurante cria e serve pratos com a truta arco íris, um peixe de água fria que se adaptou como ninguém ao clima da serra da Mantiqueira.
Sashimi de truta salmonada
Filé de truta em crosta de couscous marroquino com risotto de alho porró ao caramelo balsâmico
Sítio Cachoeiras do Acantilado
Dá para passar o dia todo explorando as nove quedas que compõem as chamadas Cachoeiras do Acantilado. As primeiras, de fácil acesso, costumam ser mais cheias. Mas quem encara a subida de 1500 metros até o topo, mergulhando no caminho em poços com poucos ou ninguém por perto, é presenteado com uma vista de tirar o fôlego ao chegar na queda que dá nome a atração: de um lado, a força das águas que correm por um paredão de pedra.
Do outro, as montanhas verdejantes que compõem o cenário bucólico da Serra da Mantiqueira!
O restaurante fica no Vale de Maringá, literalmente `as margens do Rio Preto. Assim, peça entradas, uma boa cerveja local, desça as alguns degraus de escada e acomode-se nos bancos para apreciar as águas que correm e desviam de pedrinhas enquanto espera a sua comida. Você não vai se decepcionar quando ela chegar. Para reservar ligue (24) 3387-1708.
Tartar de truta salmonada
Tranche de truta salmonada ao molho de damasco com risoto de Zuchinni
Truta Salmonada com manteiga Noisette e Castanhas
Os sotaques se alteram num curto espaço de tempo ao cruzar a ponte que atravessa o Rio Preto e separa o Vale de Maringá do território carioca, do Vale de Maringá situado em terras mineiras. Não deixe de explorar o vilarejo, que exibe casinhas típicas charmosas e empórios onde se compram queijos, vinhos e especiarias.
Que tal observar Mauá a partir do seu pico mais alto? São cerca de duas horas de caminhada para subir 1755 metros e alcançar o topo da Pedra Selada. E certamente, a visita vale o esforço. Comece a trilha (de nível de dificuldade médio) por volta das 16h para ver o pôr do sol lá de cima. Leve snacks e lanterna para a volta!
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