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Se o mundo considera que não é grave que tanto o trabalho quanto a própria vida das mulheres valha menos, então elas mostrarão como é um só dia sequer para se produzir, trabalhar e viver sem elas. Essa é a ideia que move a grande paralisação proposta para o próximo 8 de março, dia internacional da mulher: um dia “sem mulher”, uma greve geral mundial de mulheres.
Proposta por dezenas movimentos feministas em países como Austrália, Bolívia, Chile, Brasil, Equador, Irlanda, Israel, México, Suécia, Nicarágua, EUA, Itália, Alemanha, França, Inglaterra, Polônia, Escócia, Turquia, El Salvador e Coréia do Sul – entre muitos outros – a greve das mulheres servirá como protesto contra o feminicídio, o machismo, a desigualdade, toda violência contra a mulher, a exploração das mulheres no trabalho e na economia, e a desumanização feminina. O objetivo final é que todos os tipos de ambientes de trabalho fiquem sem a presença do sexo feminino.
Manifestações de mulheres em Washington, no dia seguinte à posse de Trump
O protesto é diretamente inspirado pelo Dia Livre das Mulheres, realizado na Islândia em 1975 – em que quase que a totalidade das mulheres do país deixaram seus postos de trabalho em 24 de outubro para ocuparem as ruas como forma de manifestação na luta por igualdade de salários e direitos entre gêneros no país. No ano seguinte, uma lei garantindo igualdade entre os gêneros deu início a um processo de transformação na Islândia.
O dia em que as mulheres islandesas pararam o país
O 8 de março próximo é também alimentado pela força que as mulheres demonstraram na manifestação gigantesca que realizaram em Washington DC, nos EUA, no dia seguinte da posse de Donald Trump, e a adesão em manifesto de intelectuais feministas americanas como Angela Davis comprovam essa tendência.
No Brasil, Mulheres Contra Cunha
Assim, a paralização é também um levante contra o levante conservador que vem se dando no ocidente, a fim de colocar mulheres corajosas na vanguarda da luta feminina e contra as agenda que visam diminuir direitos e segregar minorias. Mostrar a própria força e importância simplesmente expondo o vácuo de suas ausências é o mais um de muitos passos que as mulheres já deram e ainda darão para fazer um mundo mais igual em um futuro melhor – e mais feminino e livre.
© fotos: divulgação
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