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Por mais saudável, bem informado e dedicado à saúde que uma pessoa seja, a verdade é que todo mundo, em algum momento, precisará de um médico – inclusive os próprios médicos. Pois o que fazer quando se está em um dos pontos mais isolados da terra, e quem precisa de uma intervenção cirúrgica urgente é justamente o único médico da expedição? A história do médico soviético Leonid Rogozov é a resposta para essa paradoxal e surreal situação.
De setembro de 1960 a outubro de 1962, Leonid foi o único médico de um time de treze pesquisadores a servirem na base soviética de Novolazarevskaya, na Antártica. Nas primeiras horas do dia 29 de abril de 1961, o paradoxo se deu, e quem desperteu sentindo-se nauseado, fraco e febril foi Leonid.
à direita, Leonid na Antártica
Horas depois, uma forte dor em seu abdômen indicou que o médico estava tendo uma crise de apendicite. Nenhum medicamento funcionou, e sua condição piorou intensamente ao longo do dia. Intensas nevascas, aliadas ao fato de que nenhuma outra base de nenhum outro país possuía um avião na região – e a base soviética mais próxima estava localizada a 1.600 quilômetros de distância – não deixaram nenhuma outra opção: ele mesmo realizaria a operação em si. Leonid tinha 27 anos.
E assim a cirurgia se deu. Leonid contou com a ajuda de um meteorologista e um motorista para lhe para lhe passar os instrumentos e segurar um espelho – a fim de que pudesse enxergar as partes parcialmente cobertas – e, se valendo de uma anestesia local, ele extraiu seu próprio apêndice – que, segundo o próprio, estouraria em questão de horas.
A cirurgia correu bem, com somente dois incidentes: Leonid feriu sem querer uma parte de seu intestino grosso, que precisou ser suturada e, cerca de 40 minutos após o início do procedimento, precisou parar e descansar um pouco, por estar em vias de desmaiar. Quatro horas depois, o corte de 12 centímetros em seu abdômen estava fechado, e seu apêndice, devidamente extraído. Passada uma semana da cirurgia, os pontos foram tirados e Leonid voltou normalmente ao trabalho.
O médico soviético voltaria a Leningrado no final de 1962, onde trabalhou como cirurgião em um hospital até vir a falecer, em 2000, aos 66 anos. Seu legado, no entanto, permanece, não só por sua história ter mudado a política de exames prévios e de equipe desse tipo de expedição, como também do destemor e da técnica que sua autocirurgia exigiu.
© fotos: divulgação
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