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Para um autor do calibre do colombiano Gabriel García Márquez, a morte é um mero detalhe. Fosse vivo, Gabo, como era conhecido, completaria hoje 90 anos. Como a fronteira entre a realidade e a fantasia nunca foi para ele um limite – e sua obra alcançou a perenidade rara que supera as questões temporais – o futuro do pretérito desse aniversário não merece ser respeitado. Hoje o maior autor latino americano da história, portanto, completa seus 90 anos.
Autor de obras-primas como O amor nos tempos do cólera, Crônica de uma morte anunciada, Relato de um náufrago e, é claro, Cem anos de solidão, García Márquez recebeu diversos prêmios e homenagens ao longo de sua vida, que se encerrou no dia 17 de abril de 2014. Se o maior de todos há de ter sido o Prêmio Nobel de Literatura, no ano de 1982, no último dia 02 de março foi anunciada uma homenagem inédita à vida e obra de Gabo: a primeira série de ficção contando sua história.
A ideia nasceu da reunião roteiristas e produtores colombianos, e trará pitadas de ação, suspense e paixão, retratando relatos inéditos e conhecidos da vida do autor, que se misturarão com a imaginação fantástica do autor. A ideia é que a série seja filmada ainda esse ano.
Não é exagero dizer que Gabriel García Márquez afirmou como poucos a força da América Latina, sua personalidade, a luta contra suas mazelas e o sentido épico e belo de sua história. Pela pena de Gabo pudemos nos libertar, ao menos pelo tempo da leitura, do sonho de sermos americanos ou europeus para nos sentirmos parte de uma grande narrativa – de uma história importante e afirmativa. Qualquer sentimento servil ou inferiorizado era deixado para lá, sem precisarmos mais desejar assumir outra personalidade – e pior: a de nossos opressores.
Gárcia Márquez foi e permanece sendo um gigante, e merece todos os tributos que, num raro caso de justiça histórica com artistas de fora do eixo Estados Unidos-Europa, virão. Macondo nasceu como uma “aldeia de vinte casas de barro e taquara, construídas à margem de um rio de águas diáfanas” para hoje, exatos 50 anos depois da publicação de Cem Anos de Solidão, ser também o mundo.
© fotos: divulgação
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